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É sempre comigo que acontece, exactamente como na semana passada, ficamos sem gás no prédio e acontece sempre quando eu vou tomar banho....brrrrrrrr.
Afinal é avaria na instalação geral do prédio, e como ainda está na garantia, disseram-me que hoje ia ser arranjado, sem custos.
Mas estou fula, morar num prédio implica ter que aturar vizinhos estúpidos, e o meu tem uma boa dose deles. Caramba o prédio é de todos, mas quando toca a tratar de coisas comuns, ninguém assume nada, e passar a "batata quente" é tão confortável.
" Não sou administrador, não tenho nada a ver com o assunto!" Engoli o sapo, e como não sou mal criada subi com o homem do gás para tratar da papelada, mas a vontade foi mandar o fulano à merda, e perguntar-lhe qual era o problema dele, afinal também estava sem gás.
Não há pachorra...
Ah! Um dia vou-me embora daqui...ai, vou, vou!
Os dias sucedem-se iguais, vagarosos, dolorosos, vagos.
Os mesmos horários...não há objectivos, não há nada que os preencha a não ser o crescente vazio dos dias, de mim, da vida.
Sinto-me uma sombra que vagueia alheia a tudo e todos.
Sinto-me perdida neste vazio dos dias.
E todos os dias tento pensar que amanhã será melhor, diferente... mas não é.
Tento preencher o longo vazio dos dias, das horas que teimam em passar morosas.
Tento preencher espaços vazios destes dias da minha vida. Percorrer trilhos, encontrar-me no meio deste imenso nada... tento encontrar o trilho da minha vida. Não consigo.
Abondono-me a esta existência dormente, apática... e tento manter a esperança que num amanhã diferente. Doce ilusão...
Esta receita é típica da região de Alcobaça. Tenho uma púcara que ofereci à muitos anos atrás à minha mãe pelo dia da mãe. Nunca fiz, mas recordo a minha mãe ter feito muitas vezes. Hoje fiz e fez sucesso cá em casa. Pelo paladar, pelos novos aromas e por ser diferente. A repetir!!!
Ingredientes:
1 frango
100g de presunto
4 tomates cortado aos cubos
1 cebola grande costada em pedaços
2 sopa mostarda
2 alhos esmagados
2 folhas de louro
Preparação:
Depois do frango convenientemente preparado, põe-se na púcara com todos os temperos. Vai a lume brando em tacho de barro, durante aproximadamente 1h30m (existe também quem pode ir ao forno).
Acompanha com batata frita ou arroz
"todososdias"
...lá diz o povo e é verdade, quando tem que acontecer é umas atrás das outras, céus!
Gaiola mal posta...catrapummm...quando cheguei à marquise até pensei que os passarinhos estavam mortos, tal foi o trambolhão, nem se mexiam, mas apenas se partiram os bebedouros, areia e água por todo lado. O pior foi o barco que o meu marido anda a fazer à meses, não sobreviveu tão bem á queda da gaiola...tal foi a tristeza, que ele nem mexeu mais, tapou-o e prontos.
Agua fora do tacho...curto-circuito no fogão, resultado 3 horas desmanchar e a limpar tudo, e afinal o problema é que vai ter que levar botão novo para acender, agora só fósforos.
Não mexo em mais nada hoje...."fonix"!!!!
Permito-me a deixar sair as minhas emoções, sejam elas quais forem. Raiva? Sufoco? Deixar sair a raiva e o sufoco, mesmo que isso signifique chorar. Chorar não é um sinal de fraqueza, pelo contrário, é um reflexo da minha força interior a fazer algo que necessito para a minha sobrevivência em determinada altura.
Permito-me a sentir tristeza. Se está a surgir é porque preciso de olhar de forma diferente para a minha vida, é porque tenho de fazer mudanças, mudar de caminho. Custa? É verdade. Mas a tristeza faz parte da alegria. Como poderia sentir tristeza sem nunca ter sentido alegria? Aprender a conviver com a dor, e com os momentos menos bons, é um caminho que tenho que percorrer na direçao da minha felicidade.
As emoções, sobretudo as negativas, fazem surgir os meus medos e por isso os evito a todo o custo. Sinto-me perdida e com medo em busca da felicidade, talvez seja conveniente permitir-me a alguns luxos, um dos quais é abrandar e de me permitir a refletir. Refletir naquilo que realmente procuro. Talvez esteja á procura de algo que já tenho, que já existe em mim mesma, mas que não vejo tal é o sufoco, a raiva e a tristeza em que transformei os meus dias.