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"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo..." Mário Quintana
(hoje o tempo parou...hoje o tempo esteve cinzento, triste e a chuva caiu, miudinha e melancólica...igual à 5 anos atrás)
Quando estou doente, com dores, insónia e outras coisas que tais, tento não incomodar o pessoal cá de casa quando estão a dormir. Saio discretamente da cama, ás escuras e ás apalpadelas pela casa. Posso estar quase a "morrer" que eles nem dão por nada.
Coof, coof, coof...5 horas da manha..."- oh! pá! vai tomar xarope de cenoura, uma colher de mel ou chupar um rebuçado para a garganta"...coof, coof, coof...luzes acesas por toda a casa, ventania com as mantas. Impossível não acordar, uma hora depois...a tosse acalmou, sua exelencia roncava e eu rebolava na cama sem conseguir voltar à adormecer.
Bahh!! Homens quando estão doentes são insuportáveis.
...é a media das notas da turma da minha filha, no primeiro período...
...já estou habituada às reuniões de pais, cheias de: sermões; queixas; lições de moral; intimidações que vão todos reprovar. Mas bem sabemos que os professores, porque são avaliados, acabam sempre por passar todos, malditos indicadores, chego à conclusão que este blá, blá, blá todo é apenas para sentirem a consciência menos pesada. Todos os finais de ano pergunto como é que muitos dos colegas da minha filha se safaram com notas tão baixas. Será que estes senhores não vêem que não reprovando, em prol do seu umbigo, estão a ensinar facilitismo quando eles defendem à boca cheia trabalho, empenho, etc., etc. E eu, fico sempre com a "batata quente" na mão quando levo com: "mãe, obrigas-me a fazer tpc's, a estudar, para quê? a M. safa-se mesmo cheia de negativas e não faz nada disso!"...é uma luta constante, fazer chegar motivação a uma pré-adolescente (no pico da energia, e que "lá fora" com os amigos é que estamos "in") que valores, trabalho, um pouco de orgulho, amor próprio e ambição em fazer mais e melhor é que é o caminho. Dou por mim, às vezes, a tentar traduzir isto na linguagem que eles utilizam atualmente, é dose!
...é brutalmente baixo quando estamos a falar de uma turma muito previligiada nos dias de hoje, tanto para os alunos como para os professores, pois é uma turma com apenas 17 alunos porque têm um menino com deficiência (quando a média das turmas tem entre 28 a 30) e por isso até têm acompanhamento pedagógico especial, sem falar que o dito menino está perfeitamente integrado na turma e é aceite por todos. Portanto não me venha excelentíssima senhora diretora de turma com reprimendas aos meninos e aos paizinhos, não me venham com desculpas de crise, porque daquilo que tenho constatado pela minha filha, o que ela me conta e o que vejo quando estou a estudar com ela, santo Deus os professores têm a sua quota parte de culpa, sem duvida! Ou não são eles também uns privilegiados em ter uma turma com melhores condições de trabalho, não seria uma boa oportunidade para mostrarem que são profissionais. Enfim...
...em 17 apenas três não têm uma única negativa, e são alunos com notas altas, portanto se a media fosse feita sem estes três, quase me atrevo a dizer que não chegaria aos 20%.
...em 17 existem 9 alunos (metade) com 5 ou mais negativas...isto devia ser bem analisado pelos senhores responsáveis da escola, devia, devia.
(a parte boa é que a minha filha está nos 3 sem negativas, o mérito é todo dela...e todos os dias que trabalho com ela é um prazer. Confesso, ver a pauta dela com 4 valores em maioria é ... vou ali buscar um babete, já venho)
Dia de gazeta.
Manhã,só para "moi meme". Mais um miminho, um pouquinho na cama, ...e ainda deu tempo de levar a peruca renovar.
Tarde, meias de lã, pantufas. Que bem que soube o quentinho, ver a chuva a cair lá fora, ... e com o Renascimento, a Contra-Reforma e El Rei D. Sebastião a acompanhar.
Noite, arroz de frango no forno, quadradinhos de laranja, ... e mantinha para enroscar.
Hummm...sabe bem!
A linguagem dirige os nossos pensamentos para direções especificas e, de alguma forma, ela ajuda-nos a criar a nossa realidade, potencializando ou limitando as nossas possibilidades. A habilidade de usar a linguagem com precisão é essencial para uma boa comunicação.