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...dizer palavrões!
Voltei novamente ao IEFP, e conforme me mandaram de portátil na mão. Na rifa calhou-me outro "fulano", inicialmente quase me mandava para voltar lá pois não tinha sido ele a pedir o computador e disse-me também que bastava a pen, fiquei possessa...respirei fundo...mas a minha cara de desespero...deve ter feito o "fulano" reconsiderar. Muito mais simpático, tratou do meu processo, fez a minha apresentação quinzenal para eu não ter que ir à Junta de Freguesia esta semana e até em lista de formação me colocou.
Se alguem me perguntar o que é preciso para fazer a prova da procura ativa de emprego, não sei responder. Em menos de uma semana dois funcionários do IEFP explicaram coisas completamente diferentes ... :(
...oh!... se vale!
As caminhadas agora vão ser trocadas por pedaladas, senti-me uma verdadeira menina pequenina. Não andava de bicicleta à anos, que já nem me lembrava de o quanto é tão bom: fazer exercício, passear a pedalar e sentir o vento a bater-nos no rosto é sem duvida uma fonte de boas energias.
"todososdias"
Já faz muito tempo que falávamos no assunto, mas íamos adiando e nunca o tínhamos posto em prática. A bicicleta da minha filha já lhe estava pequena e a bicicleta elíptica para além de ser um estorvo cá em casa era uma frustração pedalar sem sair do lugar. Agarrei a missão de vender as duas... e já está... compramos uma nova. Bem feminina, à medida de nós duas.
"Não há fome que não dê me fartura"...o meu marido na falta de companhia, agora ora pedala comigo ora pedala com a filha...eh!eh!eh!
Vale a pena...Oh!...se vale!
...palavrões.
Fui chamada pela primeira vez, em dois anos, ao Centro de Emprego para fazer prova da minha procura ativa de emprego.
Tudo organizado, pasta debaixo do braço e lá fui eu. O "fulano" pede-me que lhe mostre os "ditos" comprovativos, tenho as ofertas e as candidaturas espontâneas numa pen e os emails enviados, arquivados numa pasta própria no meu email. Mas o "fulano" não queria assim, queria ver em papel. Devia estar a gozar comigo, tenho mais de 600 emails e documentos. Além disso, foi me transmitido por uma técnica do IEFP que podíamos fazer assim.
Mais incrédula fiquei quando o "fulano" me pergunta se tenho computador portátil, e após a minha resposta afirmativa o "fulano" ausentou-se do gabinete regressando algum tempo depois com um papel a notificar-me para me voltar a apresentar na próxima terça-feira, com o portátil para ele poder confirmar a minha procura ativa de emprego. Ainda tentei argumentar que bastavam 5 minutos de acesso a net e consulta á minha pen para ele ter as provas que queria. Mas o "fulano" para além de malcriado, para além de não querer ouvir, também não queria estar a perder tempo comigo, ver uns "documentozinhos" em papel era bem mais rápido e poupava-lhe trabalho. Agora vou ter que lá voltar com portátil na mão. Inacreditável! Vou ter que lá voltar.
...palavrões...só me apetece é dizer palavrões!
...os últimos dias têm sido desassossegados...caramba!
Mais uma entrevista, mais um balde de água fria.
Eu já sei que não adianta criar expetativas, mas a maldita ansiedade que me consome sempre que surge uma oportunidade é inexplicável.
Conseguir uma entrevista nos dias de hoje é como encontrar uma "agulha no palheiro". As condições não eram más, apesar do vencimento baixo era para assinar contrato para os quadros da empresa, o dinheiro é muito importante claro, mas estar/sentir ativa e numa situação ainda por cima um pouco estável era mesmo o que eu precisava agora...passei a primeira fase recrutamento...mas fiquei pelo caminho.
Caramba! Mas isto não me derruba, pelo contrário, grata por saber que alguém leu o meu currículo, grata por me sentir apta para enfrentar entrevistas e novos desafios. E é assim mesmo!
"O essencial na vida não é convencer ninguém, nem talvez isso seja possível. O que é preciso é que eles sejam nossos amigos e, para tal, seremos nós amigos deles. Que forças hão-de trabalhar o mundo se pusermos de parte a amizade?" Agostinho da Silva
Sempre pensei que a amizade nasce na alma de quem a dá, permanece no coração de quem a recebe e fica na memória de quem a sabe estimar.