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"o resto que falta para conquistar não faz falta, porque ainda não o conseguimos...só faz falta o que cá está!"
(palavras de alguém que segurava um molho de notas com 500€, ganhos num concurso da TV, e que recusou a oferta de duplicar o valor se apostasse o todo o dinheiro ganho para continuar a jogar, lá diz o povo e com muita razão..."mais vale um pássaro na mão do que dois a voar"...nem mais!)
"Aprendi a deixar os dias mais simples, mais leves... Comecei a acreditar que ser feliz é descomplicar a vida, pelo lado de dentro!" Meimei
Não vale a pena viver a vida desconfiada, pois essa postura apenas me levará a um grande desgaste e ao isolamento. Já sofri desilusões e, claro, por algum tempo activei as minhas defesas no máximo, mas pouco a pouco vou ganhando confiança e derrubando esses muros que construi. Comecar já pelo lado de dentro e aceitar o amor que está à minha volta...porque, quando há amor, a vida até nos pode trocar as voltas, mas traz-nos sempre de volta a nós. E é assim mesmo!
O ambiente aqui por casa anda cinzento, tal como andou o tempo lá fora, nestas alturas não vale a pena contrariar. Deixar para trás, soltar, largar, desapegar, respirar. Aceitar o que não posso mudar, aceitar que vai ficar tudo bem e que os dias cinzentos também fazem parte.
Por isso o fim de semana foi assim: sofá, mantinha e filmes.
- A viagem dos 100 passos: Um filme que dá água na boca e aquece o coração. É bom que haja filmes apenas simpáticos e agradáveis para fazermos uma pausa nas realidades por vezes duras da vida!
- Teoria de tudo: É, acima de tudo um amor incondicional, e a mostra de que por trás de um grande homem está sempre, de facto, uma grande mulher. Gostei muito.
- As cinquenta sombras de grey: Confesso, foi a curiosidade de o filme estar a ser um sucesso de vendas que me fez ver. Tinha baixas expectativas. Nada de especial que leve a tanto "burburinho"...e no fim fica se com a sensação de...já acabou??
- Transcendence - A Nova Inteligência: Uma das questões que inicia o filme é "o que é a alma?", exactamente o que mais lhe falta. Sem alma e monótono. No entanto consegue recriar um hipotético caos que não deixa de ser assustador, impossível ficar indiferente no que poderia acontecer na realidade, se fôssemos confrontados com problemas semelhantes.
Sempre que sentimos que a vida se vai...num sopro, damos-lhe a importância que deve ter e a qual nós teimamos ignorar.
Uma insustentável leveza de ser.
(onde estiveres, pai...um beijo cheio de saudades)