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"Esteja onde estiver na sua vida, seja o que for que tenha criado, aconteça o que acontecer, saiba que está sempre a fazer o melhor possível com compreensão, a consciência e o conhecimento que tem. E quando souber mais fará de forma diferente. Não se desmereça por onde está. Nem se culpe por não progredir mais depressa ou melhor. Para realizar as mudanças, precisamos sempre de nos apoiar com amor." Louise L. Hay
Estas palavras encontraram-me, serenidade para aceitar o que não podemos mudar e (re)começar com coragem o que podemos. E porque a vida é sobre o coração...sempre com amor. E é assim mesmo!
Estamos à 3 semanas com uma conjuntivite viral. Sim, disse bem, estamos!
"Quando a esmola é muita o pobre desconfia", lá diz o povo e eu subscrevo, as coisas até estavam a correr bem demais, e nunca pensei que uma simples vermelhidão do olho, logo na primeira semana de "trabalho a sério", nos fizesse deslocar ao hospital, onde foi diagnosticada inicialmente uma conjuntivite bacteriana. Colírio e antibiótico todo o fim de semana, mas ao invés de ele melhorar, piorou e pegou-me a mim. Resultado baixa por cinco dias (logo agora que tinha começado o "trabalho a sério") e ajuste nas dosagens da medicação.
Já me tinham dito que era horrível, mas nunca imaginei que fosse assim tanto. Para além do mau estar, sensibilidade à luz, o desconforto de ter os olhos inchados, pequenos hábitos diários alteraram-se por completo nos últimos dias cá por casa. Toalhas separadas, fronhas mudadas todos os dias, álcool para desinfectar as mãos, soro fisiológico e rolo de papel higiénico à cabeceira...tudo para evitar o contagio, não só da minha filha mas de nós próprios, de um olho passa para o outro e à que evitar reincidências.
O problema é que ao fim de uma semana com medicação não melhorámos, muito pelo contrário, piorámos. Nova ida ao médico, novo diagnóstico (desta vez conjuntivite viral), novos medicamentos, nova baixa no orçamento mensal (já perdi a conta aos €€ que gastámos, sem falar dos €€ que não vamos receber por ele estar de baixa).
Finalmente e dezassete dias depois, ele já voltou ao trabalho e eu hoje sinto-me ligeiramente melhor, não acordei com os olhos tão inchados, as lágrimas caem-me menos e aos poucos vou passando do estado vermelho ao estado cor de rosa. Ainda vai demorar uns dias a estarmos em pleno, mas se me quiseram testar a capacidade de paciência não tem problema, vou resistir até ficar curada.
Enfim... Além não ter ido brincar ao carnaval, nunca mais ter posto as minhas lentes de contacto (nem sei quanto é que isso ainda me vai custar, pois estava a fazer teste às lentes novas), não consigo andar de óculos na rua (valha-me o dia de hoje que está cinzento e pude conduzir), sinto-me desconfortável, doem-me os olhos, e ainda fico tesa!
Nota: desconfiamos que o "mal dos olhos" veio de casa da minha mãe, fomos lá no meio de janeiro, elas não tinham e nós também não, mas coincidência ou não é que 10 dias depois de estarmos com elas, agora também têm, aliás a primeira pessoa a ser diagnosticada foi a minha avó, fica a duvida de o vírus ficar incubado por mais de 10 dias.