Todos os dias trazem qualquer coisa

"No Universo existem Leis que se cumprem sempre. Inércia. Causa e consequência. Ação e reação. Atração. E tantas outras. Mas vim falar de Homeostase: a tendência universal de busca pelo equilíbrio. Vales só existem porque existem montanhas, rios só existem porque existe solo arenoso, o fogo sobe e a água desce. Na natureza, tudo está em perfeito equilíbrio. Ou, se preferirem: Deus escreve certo por linhas certas, nossa percepção é que às vezes é torta. Ditado popular: depois da tempestade vem a bonança. Então, seja o que for que você esteja vivendo, aquiete-se. Daqui a pouco passa. Daqui a pouco se acalma. Daqui a pouco cessa. Acredite nisso: o Universo sempre tende ao equilíbrio. Há um ditado chinês que diz que tudo o que alcança seu extremo naturalmente se transforma em seu oposto. A semente do Yin reside dentro do Yang e vice versa. Depois do solstício de verão tudo caminha inevitavelmente para o solstício de inverno. Assim na Terra como no Céu. Respire. Confie. Aquiete-se. Tudo acontece para o seu bem maior. Relaxe e permita que a vida flua." Flávia Melissa

Estas palavras encontraram-me, aprendi a aceitar que na vida só me acontece o que tem mesmo de acontecer. Não fazer planos porque a vida manda mais do que eu, por vezes obriga-me a parar, respirar, e a repensar as minhas escolhas. O caminho não está fácil mas tenho que manter o equilíbrio, tenho que ir buscar coragem e força ao fundo de mim. Cair, levantar, errar, acertar. No que tira e no que dá a vida sabe o que faz, por este meu crer, confio e não desisto de lutar. Preciso tanto de acreditar como de respirar e permitir que a vida flua. E é assim mesmo!

“A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio.” Martin Luther King

Inspiração para inicio de semana, não há que ter vergonha de sentir medo, pois é humano senti-lo. Certo é que na vida perde-se muito mais por medo do que por tentativas, por isso a única coisa que tenho de fazer é não deixar que este sentimento gira as minhas vontades e a minha vida. Estou novamente a passar por uma tempestade. Não sei o que fazer, não sei o que é certo nem o que é bom para mim. Pode não ser fácil de ultrapassar mas não me vou render nem desistir, vou encarar com coragem. Acredito e tenho fé que vale sempre a pena lutar pela felicidade. E é assim mesmo!

"todososdias" 

Já tinha saudades de um final de tarde de Sábado por entre tachos e panelas, sem duvida que algumas horas na cozinha são para mim uma verdadeira terapia. Apetecia-nos canelones para o jantar, o que significava ligar o forno. Ainda está calor para fazer bolos de fatia, queria algo fresco para sobremesa do almoço de Domingo por isso uma base de massa quebrada que tinha no frigorífico serviu de inspiração para uma tarte de limão e ainda aproveitei o resto do espaço do forno para uns biscoitos de limão.

Mas não fiquei só por aqui, a minha sogra têm me oferecido quase todas as semanas figos, adoro figos mas como sou a única pessoa cá em casa que os come, não tenho conseguido comer todos, por isso peguei nos mais maduros e enquanto o forno tratava do resto fiz um doce. Só fiz um kilo que me rendeu um frasco e que me vai permitir continuar a saborear os figos durante mais algum tempo.

Tarte de limão

Ingredientes:

1 base de massa quebrada

3 ovos

1/2 chávena de açúcar

sumo e raspa de 1 limão

1 colher de sopa de maisena

1/2 chávena de água

2 dl de leite

90 g de açúcar (para o merengue)

Preparação

Forra-se uma tarteira com a base de massa quebrada redonda, e coze-se no forno. Minha nota: para não deformar pode-se encher com feijões secos, como não tinha usei papel vegetal e cobri com outra base de tarteira por cima. Enquanto a massa coze mistura-se num tacho as gemas, o açúcar, sumo e raspa de limão, a maisena desfeita na água e o leite. Levar a lume brando, mexendo sempre até ferver para obter um creme liso. Verter na tarteira. Bater as claras que em castelo com 90 g de açúcar, dispor sobre o creme e levar novamente ao forno a alourar (cerca de 10 minutos). Deixar arrefecer e guardar no frio até à hora de servir.

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