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“Não temos o direito de ser infelizes com nossas vidas. Se nos parece que não estamos satisfeitos com a vida, deveríamos encarar isso como uma razão para ficarmos insatisfeitos connosco mesmos.” Tolstoi
Estas palavras encontraram-me, é essa insatisfação que me faz andar para a frente e mudar o rumo da vida. Sem esse sentimento estagnaria e ficaria presa a “muita coisa cheia de nada”.
Tantas vezes vivo situações que realmente em nada me preenchem, e faço-o sem saber porquê, continuo presa a elas, como se disso dependesse a minha vida. Isto é um bocadinho estranho, não é? Como é que algo que não me faz feliz pode ser tão indispensável? Muitas vezes, a minha necessidade de segurança leva-me a manter-me comprometida a essas situações, que assumi anteriormente mas que, por algum motivo, afinal não são aquilo que eu queria, não são aquilo que com que eu tinha sonhado, já não são compatíveis comigo. Então, há que mudar.
Paro um pouco para reflectir, ouço o meu coração, pois provavelmente poderá estar na hora de mudar, de sair dessa “prisão sem grades”. É claro que isso poderá implicar o fim de alguma coisa, o deixar para trás algo, e ser até mesmo doloroso mas também poderá ser enormemente libertador!
Qualquer que seja a situação, da mais insignificante à mais significativa, tenho fé e acredito que caminho para algo melhor. Com toda a minha coragem e força sigo em frente, pois é para frente que o caminho flui. E é assim mesmo!
Eu sei que não há milagres e que os electrodomésticos não duram uma vida, mas deviam!
Primeiro a máquina de lavar loiça, resolvia ajudar-me na lavagem do chão da cozinha (ela com água, eu com esfregona). Após uns meses de interregno (e alguns gastos a mais de água, gás, luz e mão de obra a lavar loiça à torneira) finalmente umas argolinhas de borracha e mais 12€ resolveram o problema
Depois o frigorífico, ainda chamei o técnico na tentativa de lhe prolongar a vida mas reconheço que com 20 anos já não justificava mais despesa e nem o consumo de energia. Substituído.
Depois a maquina de fazer pão, obrigou-me a bater a massa das filhoses á mão. Está desmontada no escritório a agradar a encomenda de uma peça e mais 8€.
Depois a TV, começou durante alguns meses a ligar só ao segundo toque, acabando em alguns minutos a ligar e desligar até que nunca mais ligou. Sem cura. Foi substituída por uma emprestada pelos meus sogros, mais pequena, até eu puder comprar uma nova, mas hoje decidiu não ligar mais. Para devolver. Foi substituída pela do quarto da minha filha, muito, muito mais pequena. Derrepente a minha sala ficou enorme.
Ressalvo que todos estes electrodomésticos supra mencionados, foram adquiridos à muitos anos e nunca tinham sido sustituidos cá em casa. Faziam parte da nossa mobília inicial da casa.
*só para não dizer palavrões
“A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável” Mahatma Gandhi
Estas palavras encontraram-me...quando acho que estou no limite das minhas forças, dou por mim a olhar para o meu interior e percebo que o “guerreira” ainda nem acordou… Tenho medo, é humano, e não têm nada a ver com a coragem. Não deixar fugir as oportunidades concedidas pelo Universo e dar sempre o meu melhor, pois mesmo que não seja completamente bem-sucedida poderei dizer com orgulho que fiz tudo o que estava ao meu alcance… E é assim mesmo!