Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
“Preciso despir-me do que aprendi. Desencaixotar minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu! Uma aprendizagem de desaprendizagem...” Alberto Caeiro
Estas palavras encontraram-me… quando a natureza de uma pessoa é emocional e ela tenta à força mudar para um comportamento racional, o resultado pode ser desastroso, simplesmente, porque está a contrariar a essência! Não me parece que seja no mudar drasticamente que esteja o segredo da felicidade, mas sim, em encontrar a harmonia, o equilíbrio entre os dois, que pode ser uma linha muito ténue, mas que vai valer a pena tentar encontra-la. Repensar muito bem onde estou a investir a minha energia, o meu tempo, as minhas emoções e pensamentos. Praticar todos os dias a generosidade comigo própria e abraçar-me por dentro. E é assim mesmo!
“Ame o Sol, ame as cores do Outono, ame sorrir, ame a companhia dos seus amigos e família, ame, ame, ame… E nunca se esqueça do mais importante ame-se!” autor desconhecido
Estas palavras encontraram-me… sinto-me com as emoções à flor da pele e com uma sensibilidade extrema. Expressar, sem medo, o que sinto e o que tenho (teimosamente) escondido dentro de mim. Sentir o prazer de ver a vida de uma forma mais emocional, deixando os “porquês” um pouco de lado e pura e simplesmente amar-me.
E é assim mesmo!
“às vezes precisas de mudar o teu ‘fazer acontecer’ para o ‘deixar fluir’ da vida” autor desconhecido
Estas palavras encontraram-me ... existem alturas em que me sinto enclausurada e mais frágil e que nada está ao meu alcance; em suma é como se a minha vida estivesse na mão de outras pessoas. Farto-me de lutar, mas nada muda ou avança e as correntes parecem ficar ainda mais apertadas… Quando isso acontece o melhor é parar um pouco e repensar qual o meu próximo passo, pois o mais provável é que venha a perceber que tenho de agir doutra forma.
Não me posso deixar desmotivar! Ergo a cabeça e continuo a luta e encaro os momentos menos bons como lições a aprender e as pausas como retiradas estratégicas. A diferença está na perspetiva com que vejo as coisas.
E é assim mesmo!
'No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho. '
Provérbio Popular
*independentemente da hora que eu a casa chegar
o magusto vamos fazer
batata doce e castanhas vou por a assar
e vinho para nos aconchegar
E é assim mesmo!
Na véspera deste meu “cantinho” fazer 10 anos de existência, a equipa do Sapo Blogs fez um destaque a um post meu (aliás neste último mês já é o segundo destaque) e desde já aproveito para agradecer. Bem hajam!
Este destaque foi o mote para eu refletir sobre este meu espaço, e como ele traduz bem estes meus 10 anos. Venho aqui todos os dias, por vezes para escrever, outras vezes apenas para ver ou (re)ver. Sem eu esperar, aos poucos deixei de ter os meus ‘caderninhos’, tornando-se no espaço onde organizo ideias e sentimentos, gostos, desgostos, dicas, músicas, livros, reflexões, palavras que me encontram e até mesmo as minhas receitas, uma panóplia de coisas minhas que consigo encontrar muitas vezes com apenas um click. Com o passar do tempo acabou por ser também um bom ‘caderno’ e auxiliar de memórias, até mesmo nos rascunhos onde guardo posts que não chegam a ser publicados, mas que têm tantas notas escritas que por vezes são tão importantes para mim e aos quais recorro com frequência.
É também uma rotina que não passa só por este meu ‘espaço’, como por outros espaços (alguns que sigo e outros que não sigo, mas que são um vicio e uma partilha de coisas bonitas que gosto de ler e de visitar frequentemente). Não sou de comentar outros espaços, mas existem alguns que tenho sem duvida uma afeição especial sem eles saberem, existem alguns que me deixam comentários que me dá sempre também muito gosto responder e ainda existem alguns até mesmo anónimos que apareciam com regularidade e com o tempo deixei saber deles mas que guardo com saudade e gratidão o carinho que aqui deixaram nas suas palavras.
Nestes 10 anos por vezes a Vida trocou-me as voltas, houve caminhos mais longos, houve (re)começos, mas hoje respiro fundo, agarro-me à força que tenho dentro de mim, sorriu com o coração e agradeço à Vida todos os dias por tudo o que tenho, e acima de tudo pelas pessoas bonitas que ficam ao meu lado incondicionalmente. Olho em frente para onde o caminho me leva, a força que me levanta, o amor que me equilibra e sempre muito grata por tudo o que me edifica. Ser generosa com a vida como ela têm sido comigo, porque todos os dias (bons e/ou menos bons) nos trazem sempre qualquer coisa!
E é assim mesmo!
A minha paciência para os transportes mais as suas greves está a esgotar, nas últimas semanas tive que me organizar por causa do metro. Esta semana, nova (re)organização desta vez a transtejo… uma semana inteira, irra!
Para poder chegar a horas decentes ao trabalho, tive que antecipar uma hora ao meu despertador, utilizar transportes que levam o dobro do tempo, sem falar no regresso a casa que prejudica a minha vida familiar, mas sobre isso a minha entidade patronal está-se nas tintas pois apenas se preocupa que eu cumpra rigorosamente com o meu registo através do sistema biométrico… uma semana inteira, irra!
Apanho autocarro logo nas primeiras paragens, fico desconfortável só de ver a quantidade de pessoas que ficam nas paragens seguintes sem conseguir ter lugar, os trabalhadores da transtejo alegam esta greve apenas parcial (três horas por turno) e desta forma não estão obrigados a colocar alternativos, nem são reforçadas carreias... uma semana inteira, irra!
Não consigo respeitar estes trabalhadores cujo poder negocial depende essencialmente dos transtornos que provocam na vida dos outros e que não hesitam em jogar por sistema com esse fator de pressão. Não estamos a falar de serviço publico? Então estou a falar de falta de civismo e não de exercício de um direito, certo?
Ainda se isto viesse a ter resultados práticos…
… uma semana inteira, irra!