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"Há vários tipos de chão. Chão de terra, chão de mar, chão ar. Há chão que não parece chão. Há chão que o é sem o saber. Há chão para passear. Mas bem-dito chão que se sabe chão. Esse é o mais difícil de encontrar. Por isso gosto de chão de pedra. Esse que é tão sólido que se reconhece assim. Nessa confiança que não se sabe de onde vem, mas ele sabe que é esse chão. Ele dá-se a confiar. Bem aventurados os que têm esse chão. E sabem. Quando o chão é chão a sério, reconhece a sua função de fazer erguer cidades ou património. Sabe deixar erguer sonhos. Esse chão é sábio. Porque sabe o que trás. Sem que ninguém se dê conta. Esse chão sabe levar. E trazer." B. Carvalho
Grata pelo meu chão
Este mês os metros cúbicos de gás são exactamente os mesmos que os que gastámos o mês passado (nem um metro a mais, nem um metro a menos), mas a fatura têm 8€ a mais
Irr@@!..
... e ainda faltam as faturas da luz e da água
... e eu não fui aumentada nem um cêntimo nos últimos três anos.
A fatura desta pandemia ainda vai no princípio e se juntarmos a seca que se avizinha, up@, up@!
“Vivemos nesta vida e só conhecemos esta vida, e, portanto, todos os nossos esforços devem ser dirigidos no sentido da melhoria desta vida. Não na sua vida de modo geral, mas cada hora dela deve ser vivida da melhor maneira que souber fazê-lo.” Tolstoi
Estas palavras encontraram-me… ando um pouco com a cabeça na Lua, a sonhar acordada e talvez até a fazer castelos no ar, ando assim a desperdiçar o presente. Projetar os meus desejos, co-criar é uma coisa, fantasiar é outra, porque enquanto fantasio deixo passar as verdadeiras oportunidades.
Esta semana tenho que pôr nem que seja um pé no chão, ou seja, no presente. O futuro vai ser uma continuação do agora, por isso é preciso parar e analisar o que estou a fazer. O passado é uma memória, é um grupo de lições que me fez ser quem sou. Esta semana também tenho que usar criatividade, usá-la no trabalho e em casa para que a rotina seja menos… rotineira. E é assim mesmo!
‘Que eu nunca mendigue paz para a minha dor, mas coração forte para dominá-la.’ Tagore
Estas palavras encontraram-me...as dores, como já sei, são lições pelas quais tenho de passar, portanto, aceito-as e faço o melhor que posso nessas fases mais adversas. Muitas dessas dores também advêm das expectativas que coloco em questões exteriores a mim. Além disso uma das piores dores é confrontar-me com a realidade, com as reais personalidades das pessoas, algumas que já conhecia há anos. Será que algum dia as conhecerei verdadeiramente? Ou tornaram-se assim por causa das circunstâncias?
Todos temos um lado solar e outro lunar, por mais que o escondamos, mas é nos momentos limite que nos conhecemos a sério. Procuro relativizar cada uma das situações que considero difíceis e vejo o lado brilhante de cada uma delas: O que aprendi com isto? O que melhorei? Que ilações maduras tiro desta situação? Como cresci com esta experiência? Assim sim, limpo o meu coração e alma num instantinho e fico mais preparada para viver o que é meu de direito.
E é assim mesmo!