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Sobre o dia de ontem...tento agir correta e justamente ao tomar decisões profissionais e/ou familiares. Não é nada fácil, eu sei, mas tem que ser!
Sei que não sou detentora da verdade nem da razão. Por isso, faço um esforço extra para, acalmar os ímpetos e com serenidade perceber qual o melhor caminho a seguir.
Palavras-chave para estes dias é paciência, tolerância e muita perseverança.
De pouco me adianta fugir da realidade porque ela acompanha-me, qual sombra!
Estou em autoexílio! Estou onde não quero estar involuntariamente… Qual delas será a pior?
Irr@!...
Coragem, Confiança e Força são as palavras-chave para hoje.
“Quanto mais amamos os nossos objetivos, as nossas vontades e sonhos, menos precisamos da aprovação dos outros.” autor desconhecido
Estas palavras encontraram-me… Basta de protelar. Basta de procrastinar. Basta de deixar as minhas decisões nas mãos do destino. O tempo de agir é a agora.
Tenho medo, é humano, e não têm nada a ver com a coragem. Tenho medo de magoar quem está mais perto ao tomar determinadas atitudes? Esse é um bom receio e demonstra que tenho alma e coração, certo?
Mas não posso deixar de viver com medo de ferir quem tem a sua própria vida para viver. Tenho a certeza que quero abdicar do direito de ser livre? Pois é, com o passar do tempo as mágoas e os ressentimentos vão surgindo e acumulando-se e, nem pensar culpar os outros pelos caminhos que não percorri.
Não deixar fugir os meus objetivos, vontades e sonhos e dar sempre o meu melhor, pois mesmo que não seja completamente bem-sucedida poderei dizer com orgulho que fiz tudo o que estava ao meu alcance…
E é assim mesmo!
"É pela vida que se chega a esse ponto de identificarmos o que é que não é para perceber. Que algumas perguntas têm mesmo de ficar sem resposta, sem que isso signifique abdicar da capacidade de ler o mundo, de registar. Tem de se passar pelas muitas declinações do inconcebível. A parte boa é que, sobrevivendo ao inconcebível, há algo em nós que é invencível. Haja vida em nós, esse dado invencível. Com alguma sorte, conservamos alguma inocência. Com alguma sorte, aprendemos a ganhar distância. Com alguma sorte, transformamos numa fortaleza serena a possibilidade permanente de nos (des)iludirmos. Haja as perguntas que houver, que haja sempre um lugar que seja seguro. Um lugar qualquer onde chegamos, respiramos fundo, dizemos baixinho deixa lá e, sem que saibamos como, está tudo bem tal como está, nesse lugar que para nós for seguro." m.araújo
Estas palavras encontraram-me...o mês foi duro mas nós também somos. Começou com dias muito frios e acabou com dias de chuva e muito cinzentos, começou com a adaptação a novas rotinas (que se programaram até março) acabou com o regresso a casa e à semelhança do primeiro confinamento sem data e sem perspectiva de nova programação, começou com ela num estágio que nunca veio e acabou de volta a casa confinada a exames, só para ele é que janeiro não trouxe alterações. Começou também com o 'bicho' a entrar na vida das minhas pessoas queridas e a distância acabou por se tornar no maior obstáculo impossibilitando-me de poder ajudar. Graças a Deus acabou bem, só não sei é quando os vou poder voltar a abraçar, não vou aguentar estar mais um ano sem estar com eles.
É janeiro a dar novamente tempo ao tempo, de parar e escutar de deixar estar, de deixar ficar e de deixar a poeira assentar. É janeiro a deixar entrar o silêncio, de fazer pausa nos mil pensamentos e nas mil coisas que tenho sempre para fazer. É janeiro obrigar-me a viver mais devagar e a ensinar-me a usar mais o verbo cuidar. É janeiro a dizer-nos que na nossa casa é onde está o nosso coração, o nosso porto de abrigo.
“ Quando procuramos o cume da montanha, não devemos dar importância aos calhaus que encontramos pelo caminho!” autor desconhecido
Estas palavras encontraram-me...aos poucos a vida tem-me ensinado a enfrentar invejas e ataques de terceiros com serenidade e complacência. Tenho que ser gentil com os mais… “pequeninos”.
Lutar pelos meus ideais sem entrar em conflitos, porque acredito que estou numa posição de vantagem. Tudo se resume sempre a uma questão de atitude interior, embora dificil mas não impossivel. Tenho esperança, fé e confio que vou alcançar o que quero.
E é assim mesmo!
Quando alguém é prepotente, é opressor, é dono da razão, é melhor não dizer nada.
Quando alguém está decidido a não querer entender, a não querer aceitar, a não querer mudar, é melhor não dizer nada.
É melhor deixar que seja o silêncio a dizer tudo. É melhor mudar o foco. É melhor não deixar que a energia negativa contamine. É melhor não deixar que afete a autoestima. É melhor esperar e confiar que a vida se encarregue de fazer o mundo girar e de voltar a colocar tudo e todos no devido lugar.
Não significa acatar tudo o que dizem, mas sim ouvir com atenção e selecionar aquilo que se considera relevante para a vida. Deixar ir, com humildade e autoconfiança, e a vida flui.
E é assim mesmo!
(vou lá fora beber um café, apanhar sol...já volto)