Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
"Não ligo mais para quem não me liga. Isso vale para qualquer relação que mantenho. Ninguém é amigo sozinho, ninguém ama sozinho, ninguém deve dar atenção a alguém que simplesmente não se importa. Procurar é até válido, mas o interesse tem de ser recíproco." Gustavo Lacombe
Estas palavras encontraram-me, uma lição que tenho que aprendido aos poucos com as quedas que tenho dado, com as pancadas que tenho levado e as com desilusões que tenho sentido é que nunca devo insistir em alguém que me magoa. Ainda não consegui interiorizar, porque algumas são pessoas que eu amo muito. Tenho tentado, mas é mais forte do que eu, e sei que não vou conseguir ignorar para sempre o que sinto, o que guardo cá dentro.
Aceito o que não posso mudar, vivo um dia de cada vez, sem me preocupar tanto com as opiniões dos outros e o que fazem, dizem ou pensam, alem de que não preciso que todos gostem de mim.
Aceito a vida que cada um decidiu viver, independentemente de ser certo ou errado, mais perto ou mais longe. A vida é feita com todos aqueles que se vão cruzando no meu caminho em determinadas alturas, tal qual eu vou cruzando os caminhos dos outros, numa inter-actividade constante.
Aceito que não vale a pena perder tempo a explicar a quem não quer entender, a dar apenas importância ao que tem importância.
Aceito e não perco tempo a julgar, independentemente de estar em acordo ou desacordo até porque algumas pessoas que me rodeiam nem sempre têm vontade, força e coragem de me acompanhar. Deixo que voltem ao lugar onde pertencem permitindo-me harmonia e paz.
Aceito que é a vida que escolhe quem entra na minha vida, mas sou eu que decido quem quero que nela permaneça. E é assim mesmo!
(Aceitar não é me resignar. Resignação só poderia significar querer fazer durar o que não dura. Aceitar o que é, é aceitar a mudança, a transformação, a evolução.)