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Agosto é mês das minhas "marias" regressarem à aldeia, este ano não vou poder estar lá com elas mais dias, mas um fim-de-semana estava prometido. A canalização da nova casa de banho, ainda está em modo "iniciar" e um cano resolveu estar a perder água. A televisão não estava a funcionar, muito embora os seus apagões temporários sempre trabalhou e achamos que a minha mãe é que não estava a conseguir ligar (não nos enganamos!). Malas no carro e lá fomos para a aldeia (está a tornar-se um hábito mensal, e nós gostamos!).
Desta vez foi muito diferente, estávamos todos, a passar um fim-de-semana juntos. Desde que o meu pai faleceu, estivemos lá varias vezes mas resumiu-se sempre a meia dúzia de horas, recordo apenas um fim-de-semana quando tivemos que ir arrumar as coisas que lá pusemos do escritório.
Desta vez foi especial, e eu fiquei de coração cheio, o que fizemos nos últimos três anos está agora lentamente a dar frutos. Fogareiro sempre a bombar. Ancinhos, pás e enxadas sempre a saltar. E ainda reciclamos um lavatório que descobrimos no sótão. Impossível estar parado por ali, existe sempre algo para fazer. E o tempo também ajudou, embora cinzento, com chuva, esteve quente. Com sol seria impossível limparmos o quintal. E sem chuva não teríamos nos divertido tanto ao serão, debaixo do "telheiro" improvisado, que deu direito à realização de uma "curta-metragem".
Impossível estar parado por ali, existe sempre algo para fazer. Tão simples e tão bom. Grata pelas pessoas que partilham connosco abraços, sorrisos, algazarras, sem filtros, somos simplesmente nós mesmos. Confio nos caminhos que a vida nos leva e sempre grata pelos lugares que nos fazem bem. Bora lá voltar!