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Existem duas formas de encarar as coisas sentidas como "desagradáveis" na minha vida. A primeira é de uma forma rígida, de como eu acho que a minha vida deveria ser, de como eu me deveria sentir, de como as coisas deveriam estar a acontecer se tudo estivesse a funcionar da maneira que eu acho que deveriam. A segunda é de uma forma de crescimento pessoal, de eu achar que estou em constante aprendizagem sobre mim mesma. As coisas são como são, não como eu gostaria que fossem. Eu sou como sou e não como gostaria de ser. E sinceramente, se eu própria não consigo, por vezes, ser como acho que devia, como posso esperar e cobrar isso aos outros e a outras situações? As coisas acontecem como acontecem; a vida flui como flui, e não adianta eu ficar zangada cada vez que as coisas não são como eu acho que deveriam ser. Sim, odeio quando as coisas não saem como planeado e admito que às vezes sou intransigente comigo mesma e em relação aos outros. Sim, algumas vezes eu meto os pés pelas mãos, algumas vezes eu ajo como se estivesse a dar tiros nos próprios pés.
Mas ainda assim, eu observo sempre a possibilidade de aprender mais sobre mim mesma. Em cada frustração reside um desejo. Em cada decepção reside uma expectativa. Em cada medo reside uma fragilidade. Apropriar-me de mim mesma, da minha própria vida e, de uma vez por todas: olhar para dentro, ao invés de me perder com o que acontece do lado de fora. É dentro, sempre dentro. A minha vida não acontece em nenhum outro lugar...mas sim cá dentro todos os dias. E é assim mesmo!