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“Não se viam as plantas cobertas pela neve. - E o lavrador, dono do campo, comentou jovialmente: "Agora, crescem para dentro". - Pensei em ti; na tua forçosa inatividade - Diz-me: também cresces para dentro?” Josemaría Escrivá
Estas palavras encontraram-me… raramente a minha inércia e/ou inação indicam crescimento interior, indica pelo contrário, uma recusa mais ou menos consciente de crescer, e então adopto uma postura de: “As coisas não vão bem, não vão como eu quero, portanto, vou ficando por aqui que aqui é confortável”
Acredito que uma boa parte do percurso está já para trás das minhas costas e boa parte do trabalho mais pesado também. Olho para o que já construi, faço uma avaliação honesta da minha vida e orgulho-me daquilo que já ultrapassei e do que já venci. Há mais trabalho pela frente? Sim, é verdade, há, mas que seca seria a vida sem ele. Porém, o trabalho deve trazer-me satisfação e prazer, senão acaba por ser um fardo e aos poucos a desmotivação instala-se ao ponto de por vezes chegar até a pensar: “para quê esforçar-me?” Para minha própria satisfação, ora! Não desisto de me realizar. Porque haveria? Se no emprego onde estou não tenho hipótese de mudar ou melhorar, se não posso ser proativa nem crescer então procuro fora daqui. Procuro fora o que não tenho dentro. Uma atividade extra, um hobbie, atividades criativas, intelectuais ou espirituais. Há tanta coisa para fazer, só fica sem nada para fazer quem quer. Estímulos, preciso de estímulos, hoje e sempre.
E é assim mesmo!