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Dizem que, em Portugal, morrem em média 12 pessoas por dia vítimas de enfarte do miocárdio. Doze! Só de escrever isto já sinto o coração a pedir mais cuidado. E a verdade é que não precisamos de esperar por uma data no calendário para falar sobre o assunto: quando se trata de coração, todos os dias contam.
A boa notícia? Li num artigo que muito está, literalmente, nas nossas mãos. E isso dá-me algum alento: se eu posso escolher mexer-me mais, comer melhor, controlar o stress (ok, esta parte é sempre a mais desafiante…), então já estou a dar corda ao meu coração para bater com mais força e durante mais tempo.
A realidade é que o enfarte não escolhe horas nem idades, mas adora quem acumula riscos: diabetes, tensão alta, tabaco, sofá… quanto mais carregamos a lista, mais fácil é ele bater-nos à porta. Eu prefiro pensar que o coração até é boa gente: antes de se zangar a sério, dá sinais e pede mudanças. O meu já me piscou o olho e eu prometi-lhe que ia ser mais amiga. A tarefa é fácil — apenas preciso de ser mais rigorosa com hábitos que já tinha, faço pequenos ajustes, levo a coisa mais a sério e, fórmulas simples também ajudam a saber se estou no bom caminho. Basta olhar para a mão:
Simples, não é? A mão funciona como um copo medidor portátil — anda sempre comigo, zero desculpas.
E já que falo de mãos, não esqueço os pés. Eles só pedem 30 minutos de atividade fisica por dia. No meu caso, entre transportes e escadas do trabalho ultrapasso os minutos necessários, entretanto e voltei às caminhadas (a pausa na fisioterapia da minha filha até me trouxe companhia), por isso já vou riscando esse objetivo com alguma pinta. Pode parecer pouco, mas faz milagres — e o coração agradece. Aprendi que não é preciso viver com medo do enfarte, mas sim com vontade de lhe fechar a porta. E se há coisa que quero, é que o meu coração continue a trabalhar sem greves nem birras. No fundo, é isto: prevenir é tratar-me um bocadinho todos os dias. E é assim mesmo!