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"Depois da tempestade vem a bonança!" ditado popular
Estas palavras encontraram-me ... no final desta semana começo gradualmente sentir-me melhor com a vida. Há muito tempo que deixei de fazer planos mesmo a curto prazo. Os últimos tempos têm sido muito duros e a velocidade dos dias ainda mais. Voltaram as insónias, a ansiedade, o stress e uma panóplia de sentimentos semelhantes a agitações de outros dias que eu teimosamente insisto em não voltar a me cruzar. Percebo que tenho colocado nas costas pesos e responsabilidades que não são só minhas. Ajudar, sim, carregar a vida dos outros, não. Nem por mim nem por eles.
Mas sabe Deus como é bom respirar profundamente, longe de preocupações, medos, stresses! E por isso eu luto todos os dias, mesmo que implique muitas vezes (re)começar. Parar, respirar e aproveitar (mesmo que seja por pouco) para viver mais plenamente este ligeiro sentimento de estado de graça. E porque não prolonga-lo? Torná-lo uma postura de vida. Quero viver em paz, um dia de cada vez.
É claro que, como todos, tenho responsabilidades, quer no trabalho, quer na vida social e familiar, e os últimos meses foram pródigos nisso. E faz tempo que me digo a mim própria: “Ei! Para um pouco!” preciso de um tempinho para organizar, meditar, descansar. É tão simples aproveitar melhor os momentos em que estamos mais desafogados… basta querer! Casa, filha, a minha ‘metade’, são essenciais para partilhar momentos agradáveis de descontração.
E nem penso que viver momentos de maior ou aparente tranquilidade significa que esteja a ser irresponsável! Sei que também se pode crescer ao viver bons momentos de lazer. Até no ócio posso crescer.
E é assim mesmo!