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É do tempo... Os dias amanhecem cinzentos, sombrios. A chuva não nos têm largado, teima em não querer ir embora. Não está frio... mas tudo isto muito me entristece. É cansaço. É tristeza. É angustia. É medo. É ...sei lá!
Não quero pensar muito no que quer que seja, não me apetece nada, não tenho vontade para nada. Apenas limito-me ao que tenho obrigatoriamente que fazer. Sai de manhã para caminhar, mas nem isso consegui, a meio a chuva empurrou-me de volta a casa. Quando tudo parece conspirar contra mim, talvez seja melhor ficar apenas comigo, sossegada no meu canto.
É certo que as minhas ansiedades de outros tempos estão mais ténues, aos poucos vão sendo substituídas por nostalgia e tristeza. Ultimamente volto a acordar ainda o dia não nasceu, que me traz à memória noites muito duras, mas apesar de andar a dormir muito poucas horas na verdade não me sinto com falta de horas de sono como antigamente, e logo de manhã bem cedo já estou de pé.
É certo que o tempo também têm estado a combinar com este meu estado de espírito, portanto será o tempo desculpa para tudo, não, não justifica o meu estado de espírito. Ou justifica?
Ou...não é pelo tempo de chuva, nem por desculpa minha, é por nós que teimam em não desatar...não é do tempo, nem do cansaço, nem da tristeza, nem do medo, é sim desta minha maldita maneira de ser que a me leva a estar sempre preocupada por antecipação.
Tento mudar os meus pensamentos, tento pensar em coisas boas só para ver se me distraio e relego esta preocupação triste que chega mansinho, por ora.
Venha o sol!
(valha-me um trabalho de economia da minha filha que me têm ajudado a passar os dias)