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“Talvez seja o amor a única coisa que a gente quer e realmente precisa para ser feliz.” Diego Vinicius
A meteo prevê tempo frio e muita chuva por isso o forno vai bombar (assados e bolinhos reconfortam, enchem a casa de aromas e ajudam a torná-la mais quentinha), os planos estão mais que certos, entre a cozinha vs limpezas e trabalhos (que entraram em modo pausa devido ás festividades natalicias) e o sofá vs muitas mantas, filmes, livros e muita preguiça. São destas pequenas e grandes coisas que a vida é constituída. Momentos da vida e dizer-nos para esquecermos o mundo lá fora, das preocupações e dar espaço a que coisas bonitas aconteçam. Ficar na “toca” não necessita de ser confinamento obrigatório. Mas sim acreditarmos que criamos a nossa vida, ou melhor, a qualidade da nossa vida. E é assim mesmo.
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Gosto de mudar as capas das camas quando muda a estação. Gosto de ter mantas para deixar aos pés da cama. Gosto de renovar as mantas que temos nos sofás da sala. Gosto de trazer cores novas, nestes tons tão bonitos e especiais que o Outono nos traz.
Há quem não goste do Outono. Há quem não goste do frio, ou da chuva, ou do vento, ou das folhas velhas nas árvores. Eu confesso que apesar de ser uma pessoa de verão, rendo-me quando o Outono chega e traz com ele um monte de coisas deliciosas. Mantas que aconchegam, castanhas assadas, romãs, biscoitos a sair do forno, sopas quentinhas, conforto da casa, a luz mais dourada, esta vontade de mudar. E na nossa casa há sempre coisas a mudar. De lugar e de estação. E é assim mesmo!
Nada mais doce que a nossa casa, nada mais reconfortante que um fim-de-semana na nossa casa. O tempo prevê-se frio e chuvoso, por isso vamos desligar-nos do outros lá fora. Descansar, "vegetar" no sofá entre mantas quentinhas, filmes e ler. Reunirmos-nos à mesa saboreando refeições reconfortantes.
Cuidar de nós e do amor que nos une. ♥
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"É pela vida que se chega a esse ponto de identificarmos o que é que não é para perceber. Que algumas perguntas têm mesmo de ficar sem resposta, sem que isso signifique abdicar da capacidade de ler o mundo, de registar. Tem de se passar pelas muitas declinações do inconcebível. A parte boa é que, sobrevivendo ao inconcebível, há algo em nós que é invencível. Haja vida em nós, esse dado invencível. Com alguma sorte, conservamos alguma inocência. Com alguma sorte, aprendemos a ganhar distância. Com alguma sorte, transformamos numa fortaleza serena a possibilidade permanente de nos (des)iludirmos. Haja as perguntas que houver, que haja sempre um lugar que seja seguro. Um lugar qualquer onde chegamos, respiramos fundo, dizemos baixinho deixa lá e, sem que saibamos como, está tudo bem tal como está, nesse lugar que para nós for seguro." m.araújo
Estas palavras encontraram-me...o mês foi duro mas nós também somos. Começou com dias muito frios e acabou com dias de chuva e muito cinzentos, começou com a adaptação a novas rotinas (que se programaram até março) acabou com o regresso a casa e à semelhança do primeiro confinamento sem data e sem perspectiva de nova programação, começou com ela num estágio que nunca veio e acabou de volta a casa confinada a exames, só para ele é que janeiro não trouxe alterações. Começou também com o 'bicho' a entrar na vida das minhas pessoas queridas e a distância acabou por se tornar no maior obstáculo impossibilitando-me de poder ajudar. Graças a Deus acabou bem, só não sei é quando os vou poder voltar a abraçar, não vou aguentar estar mais um ano sem estar com eles.
É janeiro a dar novamente tempo ao tempo, de parar e escutar de deixar estar, de deixar ficar e de deixar a poeira assentar. É janeiro a deixar entrar o silêncio, de fazer pausa nos mil pensamentos e nas mil coisas que tenho sempre para fazer. É janeiro obrigar-me a viver mais devagar e a ensinar-me a usar mais o verbo cuidar. É janeiro a dizer-nos que na nossa casa é onde está o nosso coração, o nosso porto de abrigo.
Gasto muito do meu tempo a pensar e a imaginar cenários possíveis e impossíveis em situações que ainda não aconteceram. O que eu gosto de sofrer por antecipação! Foco-me demasiado nos erros, nos bloqueios, nos problemas em si, em de vez de me concentrar nas soluções.
Levo para a cama um corpo cansado, atulhado de tralha mental e ainda me pergunto do porquê das insónias. Tenho de aprender a deixar à porta de casa o que é de fora de casa. Tenho de me capacitar que há que praticar todos os dias a reaprender a pensar. Este pensar deve ser lúcido, sereno e centrado no futuro imediato ou longínquo. Nada mais tenho do que o futuro! Quero que ele seja como o passado? Não, vai ser melhor porque estou mais madura e segura. Tenho que usar, então, essa experiência de forma edificante.
Lembrar: 'nós não somos o que pensamos nem o que sentimos. Somos feitos de outra Matéria.' autor desconhecido
* todo o dia esteve escuro e com aquela chuva "chata", miudinha e persistente. Hoje eu estou assim.
*pijama's all days (fazer presépio/acabar a serie/vegetar no sofá)
* sábado all day - só as duas (enroladas em mantas/chá quentinho/trabalhos p/mestrado)
* domingo all day - só os dois (a namorar muito)
A meteo prevê tempo frio e muita chuva por isso o forno vai bombar (apetece-me bolo de nozes e mel), os planos estão mais que certos, entre a cozinha vs um planeado cozido à portuguesa e o sofá vs muitas mantas e filmes. São destas pequenas e grandes coisas que a vida é constituída. Momentos da vida e dizer-nos para esquecermos o mundo lá fora, das preocupações e dar espaço a que coisas bonitas aconteçam. Ficar na “toca” não necessita de ser confinamento obrigatório. Mas sim acreditarmos que criamos a nossa vida, ou melhor, a qualidade da nossa vida.
E é assim mesmo!
p.s.: a casa já levou "barrela" (e em modo natal); as compras já estão todas feitas (apx. p/12dias); as prendas já estão todas definidas;