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Nada mais doce que a nossa casa, nada mais reconfortante que um fim-de-semana na nossa casa. O tempo prevê-se frio e chuvoso, por isso vamos desligar-nos do outros lá fora. Descansar, "vegetar" no sofá entre mantas quentinhas, filmes e ler. Reunirmos-nos à mesa saboreando refeições reconfortantes.
Cuidar de nós e do amor que nos une. ♥
*premir o botão pausa
"É pela vida que se chega a esse ponto de identificarmos o que é que não é para perceber. Que algumas perguntas têm mesmo de ficar sem resposta, sem que isso signifique abdicar da capacidade de ler o mundo, de registar. Tem de se passar pelas muitas declinações do inconcebível. A parte boa é que, sobrevivendo ao inconcebível, há algo em nós que é invencível. Haja vida em nós, esse dado invencível. Com alguma sorte, conservamos alguma inocência. Com alguma sorte, aprendemos a ganhar distância. Com alguma sorte, transformamos numa fortaleza serena a possibilidade permanente de nos (des)iludirmos. Haja as perguntas que houver, que haja sempre um lugar que seja seguro. Um lugar qualquer onde chegamos, respiramos fundo, dizemos baixinho deixa lá e, sem que saibamos como, está tudo bem tal como está, nesse lugar que para nós for seguro." m.araújo
Estas palavras encontraram-me...o mês foi duro mas nós também somos. Começou com dias muito frios e acabou com dias de chuva e muito cinzentos, começou com a adaptação a novas rotinas (que se programaram até março) acabou com o regresso a casa e à semelhança do primeiro confinamento sem data e sem perspectiva de nova programação, começou com ela num estágio que nunca veio e acabou de volta a casa confinada a exames, só para ele é que janeiro não trouxe alterações. Começou também com o 'bicho' a entrar na vida das minhas pessoas queridas e a distância acabou por se tornar no maior obstáculo impossibilitando-me de poder ajudar. Graças a Deus acabou bem, só não sei é quando os vou poder voltar a abraçar, não vou aguentar estar mais um ano sem estar com eles.
É janeiro a dar novamente tempo ao tempo, de parar e escutar de deixar estar, de deixar ficar e de deixar a poeira assentar. É janeiro a deixar entrar o silêncio, de fazer pausa nos mil pensamentos e nas mil coisas que tenho sempre para fazer. É janeiro obrigar-me a viver mais devagar e a ensinar-me a usar mais o verbo cuidar. É janeiro a dizer-nos que na nossa casa é onde está o nosso coração, o nosso porto de abrigo.
Gasto muito do meu tempo a pensar e a imaginar cenários possíveis e impossíveis em situações que ainda não aconteceram. O que eu gosto de sofrer por antecipação! Foco-me demasiado nos erros, nos bloqueios, nos problemas em si, em de vez de me concentrar nas soluções.
Levo para a cama um corpo cansado, atulhado de tralha mental e ainda me pergunto do porquê das insónias. Tenho de aprender a deixar à porta de casa o que é de fora de casa. Tenho de me capacitar que há que praticar todos os dias a reaprender a pensar. Este pensar deve ser lúcido, sereno e centrado no futuro imediato ou longínquo. Nada mais tenho do que o futuro! Quero que ele seja como o passado? Não, vai ser melhor porque estou mais madura e segura. Tenho que usar, então, essa experiência de forma edificante.
Lembrar: 'nós não somos o que pensamos nem o que sentimos. Somos feitos de outra Matéria.' autor desconhecido
* todo o dia esteve escuro e com aquela chuva "chata", miudinha e persistente. Hoje eu estou assim.
*pijama's all days (fazer presépio/acabar a serie/vegetar no sofá)
* sábado all day - só as duas (enroladas em mantas/chá quentinho/trabalhos p/mestrado)
* domingo all day - só os dois (a namorar muito)
A meteo prevê tempo frio e muita chuva por isso o forno vai bombar (apetece-me bolo de nozes e mel), os planos estão mais que certos, entre a cozinha vs um planeado cozido à portuguesa e o sofá vs muitas mantas e filmes. São destas pequenas e grandes coisas que a vida é constituída. Momentos da vida e dizer-nos para esquecermos o mundo lá fora, das preocupações e dar espaço a que coisas bonitas aconteçam. Ficar na “toca” não necessita de ser confinamento obrigatório. Mas sim acreditarmos que criamos a nossa vida, ou melhor, a qualidade da nossa vida.
E é assim mesmo!
p.s.: a casa já levou "barrela" (e em modo natal); as compras já estão todas feitas (apx. p/12dias); as prendas já estão todas definidas;
A semana passou rápido e eu não parei. Mudámos novamente o horário no trabalho e os próximos dois meses já estão com a "escala" feita, entre semanas em casa em teletrabalho e semanas presenciais (algo me diz que antes do fim deste mês volta tudo a mudar 😔). Esta semana estou cá por casa, em modo alone, por isso, fiz uma lista de "coisas a fazer" e os objectivos estão praticamente cumpridos. Finalmente uma pausa e entramos em modo fim-de-semana. Luzes e velas acessas e a casa está tão acolhedora.
Se a meteorologia não se enganar, já fiz as previsões para o proximos dois dias. Entre comida confortante, aromas doces e o sabor das castanhas assadas com ginginha a acompanhar, também estão nos planos muito sofá e mantas quentinhas. Há coisas que não se compram com algumas opções, mas também há outras que não têm preço, nesta vida. Sabe bem, sabe mesmo bem!
Que venha a chuva e lave, que venha o vento e leve, que o meu coração acalme e a harmonia se instale. E é assim mesmo!
“Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, acorda.” autor desconhecido
Há dias em que me faz bem estar “sozinha” a meditar e a resolver questões do meu mundo interior e hoje foi um desses dias. Quem disse que mesmo a trabalhar não posso estar com o meu interior? O dia esteve chuvoso e cinzento, a calma no trabalho (longe da correria dos dias sempre rodeada de muita gente) e uma musica bem suave como companhia foram o cenário perfeito para aproveitar algum tempo só para mim, onde o mundo exterior passa para segundo plano e a introspeção passa para o topo das prioridades.
Tempo de fazer uma (re)avaliação dos meus objetivos de vida e percorrer, por mim mesmo, o meu caminho. Tenho muito prazer de estar comigo própria e de descobrir todos os recantos do meu mundo interior!
E é assim mesmo!
(Até o tempo da hora de almoço ajudou, refeitório vazio, e o ensaio da Tuna por companhia. Hummm soube bem.)