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Nem tudo na vida acontece como mais quero, mas tudo acontece como deve acontecer. Novembro foi pródigo em coisas menos boas, a velocidade com que algumas aconteceram nem deu bem para entender, mas suficientes para nos desorientarem e inquietarem. Na lista inicial outras tantas foram acrescentadas, aos poucos algumas já foram ultrapassadas e outras encontram-se em fase de resolução.
Mesmo sem entender algumas, confio que o tempo vai acertar os ponteiros, por muito que novembro me tenha trocado as voltas, me tenha afrontado e até tenha tentado empurrar e fazer cair, não desisto. Não desisto de mim, dos meus e dos meus sonhos, porque acredito e tenho fé no tempo certo da vida.
E é assim mesmo!
Planeei que o apoio extraordinário seria exatamente para cobrir os aumentos que ai vêm, principalmente de gás e luz, a minha ideia era assegurar que o inverno cá por casa fosse mais soft, sem termos de bater o dente porque a minha casa é um gelo e a minha cozinha continuar em “ebulição” porque é o centro do nosso conforto.
… ainda o dinheiro não caiu na conta e o carro têm de ir para a oficina…irr@ ! …
… não posso fazer planos… irr@ (x2)! …
(Nota: eu queria ser uma boa cidadã, cumprir o Decreto-Lei que estabelece que esta medida extraordinária é destinada “(..) a apoiar diretamente o poder de compra das famílias e mitigar os efeitos do aumento dos preços dos bens essenciais, face ao contexto inflacionário atual.”, mas o meu carro não vai deixar.)
A palavra correta para definir os acontecimentos do último mês é ‘Avaria’. Não chegam os dedos das mãos para enumerar a quantidade de ‘Avarias’.
Como uma "desgraça nunca vem só", as ‘Avarias’ propagaram-se a uma velocidade que mal deu para respirar, desde os estores, às máquinas de lavar roupa e loiça, máquina de café, ferramentas de bricolage entre outras peripécias que também posso denominar de ‘Avarias’. Pelo meio pintámos a sala, que me desorganizou a casa por vários dias, e ainda uns dias de casa cheia de gente, que implicou uma logística muito para além do habitual e muita gestão de relações familiares. A lista foi extensa e ainda estou modo 'digestão', [eu e a minha carteira]. Tenho o ritmo biológico todo baralhado, saí das rotinas, o trabalho também apertou e ainda tive que fazer mais horas.
Até um dente resolveu ‘Avariar’…Irr@!
No que tira e no que dá a vida sabe o que faz, por este meu crer, confio, não desisto e nem é tempo de baixar os braços. Por vezes o melhor é mesmo esperar apenas que tudo passe, tal como diz o povo "depois da tempestade vem a bonança", por isso é que acredito e tenho fé que mesmo que a vida me troque as voltas vale sempre a pena.
Aos poucos as ‘Avarias’ passam gradualmente a ‘Reparado’, a sala está pronta (ainda aproveitámos para arranjar algumas coisas que estavam pendentes há muito tempo), alguns electrodomésticos já estão operacionais (o custo-benefício sem dúvida que compensou), no trabalho é altura de tratar dos pendentes que não conseguimos fazer em tempo de aulas (em época de exames quase parece que estamos em modo pandemia com corredores vazios), o dente já saiu dos cuidados intensivos (ainda está em internamento mas está a responder bem ao tratamento), o restante da lista vai-se compondo ao ritmo que a vida flui. É altura de arrumar gavetas, reciclar o que já não faz falta, alinhar ideias, respirar fundo...abrir as janelas e deixar entrar o sol.
E é assim mesmo!
[Vou ali pôr a máquina da roupa a lavar porque depois de tantos dias de interregno, ela não pense que foi de férias…bora lá trabalhar]
Este mês os metros cúbicos de gás são exactamente os mesmos que os que gastámos o mês passado (nem um metro a mais, nem um metro a menos), mas a fatura têm 8€ a mais
Irr@@!..
... e ainda faltam as faturas da luz e da água
... e eu não fui aumentada nem um cêntimo nos últimos três anos.
A fatura desta pandemia ainda vai no princípio e se juntarmos a seca que se avizinha, up@, up@!
Eu sei que não há milagres e que os electrodomésticos não duram uma vida, mas deviam!
Primeiro a máquina de lavar loiça, resolvia ajudar-me na lavagem do chão da cozinha (ela com água, eu com esfregona). Após uns meses de interregno (e alguns gastos a mais de água, gás, luz e mão de obra a lavar loiça à torneira) finalmente umas argolinhas de borracha e mais 12€ resolveram o problema
Depois o frigorífico, ainda chamei o técnico na tentativa de lhe prolongar a vida mas reconheço que com 20 anos já não justificava mais despesa e nem o consumo de energia. Substituído.
Depois a maquina de fazer pão, obrigou-me a bater a massa das filhoses á mão. Está desmontada no escritório a agradar a encomenda de uma peça e mais 8€.
Depois a TV, começou durante alguns meses a ligar só ao segundo toque, acabando em alguns minutos a ligar e desligar até que nunca mais ligou. Sem cura. Foi substituída por uma emprestada pelos meus sogros, mais pequena, até eu puder comprar uma nova, mas hoje decidiu não ligar mais. Para devolver. Foi substituída pela do quarto da minha filha, muito, muito mais pequena. Derrepente a minha sala ficou enorme.
Ressalvo que todos estes electrodomésticos supra mencionados, foram adquiridos à muitos anos e nunca tinham sido sustituidos cá em casa. Faziam parte da nossa mobília inicial da casa.
*só para não dizer palavrões
"todososdias"
Quando fiz o bolo kitkat, pensei logo em (re)criar com outros ingredientes, o aniversário da minha irmã foi o melhor pretexto para por em prática alguma das minha ideias. Fiz exactamente como o bolo inicial apenas troquei os kitkat's por rolitos de baunilha. Muito embora o outro seja mais apelativo (principalmente para as crianças) acaba por ser um bolo com excesso de chocolate, por isso este ficou agradável, menos calórico e ligeiramente mais económico.
Gosto tanto do resultado final que já tenho ideias para (re)criar o próximo.