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Quando decido ser racional, algo de grave se passa, porque já sei que tenho tendência a agir muitas vezes, por ímpetos. A racionalidade faz-me muitíssimo bem, quando tenho a consciência que estou demasiadamente emotiva. O perigo é cair no extremo oposto e só ouvir a razão… Portanto, há que achar o equilíbrio.
Equilíbrio é no meio, e é assim mesmo!
Nunca perder a confiança em mim mesma e nas minhas capacidades, pois esse é o caminho da auto realização tanto no plano material como espiritual. A autoconfiança é um dos pilares mais importantes da nossa estrutura e ele tem ou deveria ser dos mais fortes e inabaláveis. Olhar um pouco para dentro e para as minhas “bases”, ver se estão seguras e aproveitar para dedicar algum tempo para mim.
E é assim mesmo!
“A ciência poderá ter encontrado a cura para a maioria dos males, mas não achou ainda remédio para o pior de todos: a apatia dos seres humanos.” Helen Keller
Estas palavras encontraram-me… ando um pouquinho mal-humorada, sinto-me algo desmotivada e talvez até zangada com a vida. Sei, enquanto me encontro neste estado de espírito que é quando perco boas oportunidades de resolver as minhas questões, aquelas que tanto me afetam. Irónico, não é? E burrice porque esta desmotivação bloqueia-me.
A verdade é que também não posso viver em permanente stress, na pressão e no medo de perder essas oportunidades, devo simplesmente estar atenta e o mais harmoniosa possível e os sinais virão. Há alturas em que devo esperar e há outras em que não posso esperar mais. Como distingo? Todos temos sensores. Há apenas que os sintonizar e isso com a prática tornar-se-á natural distinguir quando fazer o quê.
Acredito e tenho fé que a vida têm uma mão estendida na minha direção. E é assim mesmo!
“Não se viam as plantas cobertas pela neve. - E o lavrador, dono do campo, comentou jovialmente: "Agora, crescem para dentro". - Pensei em ti; na tua forçosa inatividade - Diz-me: também cresces para dentro?” Josemaría Escrivá
Estas palavras encontraram-me… raramente a minha inércia e/ou inação indicam crescimento interior, indica pelo contrário, uma recusa mais ou menos consciente de crescer, e então adopto uma postura de: “As coisas não vão bem, não vão como eu quero, portanto, vou ficando por aqui que aqui é confortável”
Acredito que uma boa parte do percurso está já para trás das minhas costas e boa parte do trabalho mais pesado também. Olho para o que já construi, faço uma avaliação honesta da minha vida e orgulho-me daquilo que já ultrapassei e do que já venci. Há mais trabalho pela frente? Sim, é verdade, há, mas que seca seria a vida sem ele. Porém, o trabalho deve trazer-me satisfação e prazer, senão acaba por ser um fardo e aos poucos a desmotivação instala-se ao ponto de por vezes chegar até a pensar: “para quê esforçar-me?” Para minha própria satisfação, ora! Não desisto de me realizar. Porque haveria? Se no emprego onde estou não tenho hipótese de mudar ou melhorar, se não posso ser proativa nem crescer então procuro fora daqui. Procuro fora o que não tenho dentro. Uma atividade extra, um hobbie, atividades criativas, intelectuais ou espirituais. Há tanta coisa para fazer, só fica sem nada para fazer quem quer. Estímulos, preciso de estímulos, hoje e sempre.
E é assim mesmo!
’Deus queira que chova muito amanhã. Para não ter a desculpa do sol para sair à rua. Nem do pavimento seco que promete não escorregar. Deus queira que chova denso. Para permanecer de pijama, enrolada nas nossas pernas, sem perceber onde começa a ternura de uma e acaba a de outra. Só me vou levantar para fazer o pequeno almoço nesta pequena morada, fritar o bacon, fazer os ovos, espremer o sumo. E voltar de novo. Deus queira que a chuva não tenha fim à vista para me dar a grandeza deste começo. E Deus queira que a determinada altura, fique até um friozinho, para os nossos corpos se aninharem na promessa de um. E que seja o que Deus quiser.’’ I.Saldanha
Estas palavras encontraram-me… tal como o sol aquece também acredito que a chuva limpa, que venha chuva e lave, que venha vento e leve, que tudo acalme e a harmonia se instale. E é assim mesmo!
(com previsões de chuva e tempo cinzento vai saber bem ficar em casa, entre assados e aromas doces também está nos planos pôr as leituras em dia e muito sofá)
"Há vários tipos de chão. Chão de terra, chão de mar, chão ar. Há chão que não parece chão. Há chão que o é sem o saber. Há chão para passear. Mas bem-dito chão que se sabe chão. Esse é o mais difícil de encontrar. Por isso gosto de chão de pedra. Esse que é tão sólido que se reconhece assim. Nessa confiança que não se sabe de onde vem, mas ele sabe que é esse chão. Ele dá-se a confiar. Bem aventurados os que têm esse chão. E sabem. Quando o chão é chão a sério, reconhece a sua função de fazer erguer cidades ou património. Sabe deixar erguer sonhos. Esse chão é sábio. Porque sabe o que trás. Sem que ninguém se dê conta. Esse chão sabe levar. E trazer." B. Carvalho
Grata pelo meu chão