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Gosto de mudar as capas das camas quando muda a estação. Gosto de ter mantas para deixar aos pés da cama. Gosto de renovar as mantas que temos nos sofás da sala. Gosto de trazer cores novas, nestes tons tão bonitos e especiais que o Outono nos traz.
Há quem não goste do Outono. Há quem não goste do frio, ou da chuva, ou do vento, ou das folhas velhas nas árvores. Eu confesso que apesar de ser uma pessoa de verão, rendo-me quando o Outono chega e traz com ele um monte de coisas deliciosas. Mantas que aconchegam, castanhas assadas, romãs, biscoitos a sair do forno, sopas quentinhas, conforto da casa, a luz mais dourada, esta vontade de mudar. E na nossa casa há sempre coisas a mudar. De lugar e de estação. E é assim mesmo!
* dois dias de sossego, de respirar fundo e de sentir as baterias carregadas para uma semana que se espera bonita.
O outono chegou e com ele o sol vermelho-alaranjado, o sol conforto, o sol aconchego ... sol que me traz um novo tempo e me mostra a vida de outra forma, de outro prisma.
É tempo de não me focar no pequeno, no detalhezinho, mas nas questões de fundo. O que me inquieta? Quais os meus anseios? É tempo para juntar essas questões e depois encontrar forma de as resolver.
Por vezes carrego às costas desafios e mais desafios - meus e dos outros - e quando dou por mim perdi a perspectiva. Com esta postura não consigo ver em frente o horizonte, as soluções e as novas oportunidades que este sol de outono trás.
Gosto do outono, gosto deste sol de outono que desperta características minhas: alegria, otimismo e a clareza com que olho para as situações. Apenas há que voltar a acreditar no eu que vê o bem em tudo e em todos.
Observo os raios deste sol de outono, que chegam ao final do dia, uma paleta de cores vermelho-alaranjado, abro a janela e sinto o ar na forma de vento a entrar e revirar tudo. O pó desaparece, a luz mostra o que estava escondido, nomeadamente as soluções que precisava. E é assim mesmo!
“Um dos desafios de quando atingimos alguns dos nossos objetivos prende-se com a questão: - “o que é que eu vou fazer com o que conquistei?” autor desconhecido
Estas palavras encontraram-me… essa é a questão central do que me faz reviver o que aprendi até aqui. Tenho construído o meu caminho ao longo do tempo e aos poucos vou estabelecendo alicerces com alguns dos meus objetivos, mesmo com os mais complicados cheios de obstáculos, tristezas e dores. Mas é tempo de concretizar processos aos quais dediquei e ainda dedico tempo e alma, até porque se defini objetivos os mesmos nasceram da minha fé e força em acreditar. E é assim mesmo!
“A receita para “chegar” onde queres é bem simples: muita fé e nenhum pessimismo.” Diego Vinicius
Estas palavras encontraram-me… existem certas coisas que só podem ser descobertas por mim mesma, ou seja, há caminhos e obstáculos que tenho de superar sozinha. Rendo-me à descoberta de mim mesma, mergulho no “Eu” mais profundo e desconhecido, pois é aí que irei conseguir encontrar os meus maiores tesouros. No início até poderá parecer difícil e/ou até surpreendente, mas nem tudo na vida tem uma explicação lógica porque “viver ultrapassa qualquer entendimento”.
Levo-me comigo no meu caminho, importa o amor, importa a vontade maior, importa a fé e acreditar todos os dias que a vida me leva no caminho certo. E é assim mesmo!
* vou conseguir. depois vejo se deu certo. ❥
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