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“Quando te sentires perdida, confusa, pensa nas árvores, lembra-te da forma como crescem. Lembra-te de que uma árvore com muita ramagem e poucas raízes é derrubada à primeira rajada de vento, e de que a linfa custa a correr numa árvore com muitas raízes e pouca ramagem. As raízes e os ramos devem crescer de igual modo, deves estar nas coisas e estar sobre as coisas, só assim poderás dar sombra e abrigo, só assim, na estação apropriada, poderás cobrir-te de flores e frutos.” S. Tamaro, in 𝘝𝘢𝘪 𝘈𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘛𝘦 𝘓𝘦𝘷𝘢 𝘰 𝘊𝘰𝘳𝘢çã𝘰
Estas palavras encontraram-me… todas as árvores crescem do chão, desde as mais fracas até ás mais robustas. É no chão que caminho, é do chão que me levanto e é do chão que consigo olhar para cima e ver todas as estrelas que só são certeza depois de perder o tecto. Sem nunca baixar os braços...abrir caminho e criar raízes. Com a certeza que me cabe a mim decidir, sem medo, qual o melhor caminho para crescer e me tornar mais feliz. E é assim mesmo!
"todososdias"
Primavera é sempre tempo maior, está renovação anual é uma inspiração, este encontro com a substância do amor é sem dúvida uma fonte de boas energias.
E é assim mesmo!
"todososdias"
Isto de ser jardineira num apartamento, não é tarefa fácil, vasos e terra por todo o lado. Raramente gasto dinheiro em plantas, ando sempre a reproduzi-las ou pequenos rebentos que apanho aqui e ali (algumas até recuperei do lixo). Tenho na bancada da cozinha uma jarra própria para pôr rebentos a ganhar raiz, às vezes são tantas que não sei onde as pôr. As minhas plantas fazem parte de mim, algumas já estão comigo à mais de 20 anos, como é o caso do lírio da paz que este ano, desde o inicio da primavera, me tem brindado com flores até agora. Os coleos, são os mais frágeis e também os mais fáceis de reproduzir, os que estavam no parapeito da janela necessitavam urgentemente de serem mudados (excesso de raízes e já roubavam luz á cozinha). Por isso, foram o mote para mais uma tarde de jardinagem. Não ligo muito a datas de plantar, transplantar ou regar, apenas sigo o seu ritmo.
As plantas são vencedoras inatas: elas não desistem facilmente e possuem a sabedoria intuitiva de caminhar para a luz. Todas elas trazem nas suas características uma mensagem de como lidar com os desafios da vida e da morte. Cada uma possui a sua graça, beleza e força. Algumas são vistas como feias, outras mais frágeis. Mas todas nos dão uma lição se observarmos de como agem perante os desafios para sobreviver, crescer, reproduzir e morrer.
Infelizmente, não somos naturais como as plantas, que crescem em direcção à luz. Os nossos padrões mentais negativos, crenças emocionais condicionadas ao hábito do medo e da duvida impedem-nos de nos identificarmos com o positivo. Ao (re)plantar as minha plantas, dei por mim a pensar numa importante postura de vida: ser firme, alerta e flexível. E ao mesmo tempo estar descontraída e conectada com as minhas próprias forças e com o meio ambiente. É por isso que adoro as minhas plantas, elas são as minhas fieis amigas. Elas ouvem-me, protegem-me, inspiram-me e alegram-me. Tratar delas é sem duvida uma fonte de boas energias ♥
Quando chega Março, é como se fosse um inicio de um novo ano. Exactamente com a Primavera que chega em Março, e um novo ciclo se inicia, é também o meu mês de celebração, mais um aniversário que celebro. Exactamente como na natureza, em que tudo nasce e se renova em Março, é também o meu mês de renovação. É altura de arrumar gavetas, reciclar o que já não faz falta, alinhar ideias, respirar fundo...abrir as janelas e deixar entrar o sol.
Quando chega Março os dias começam mais bonitos, mais luminosos, mais calmos, mais leves e mais floridos. Acredito que a seguir à tempestade vem sempre a bonança, que o sol volta sempre a brilhar e que a maré acaba sempre por baixar.
Sou grata por tudo o que a vida me tem dado e ensinado. Tenho esperança e fé neste novo ciclo que a vida agora confirma, e mesmo que tudo me pareça muito incerto não duvido da força que tenho em mim porque a vontade de ser feliz é muito mais forte que todos os medos que me atormentam, e o conforto bom de saber que não estou sozinha. Só tenho que deixar a vida fluir. E é assim mesmo!
Sábado - Meti mão à obra e reorganizei alguns vasos e plantas, voltei a insistir na plantação de manjericão e salsa...vamos ver se é desta.
Domingo - Como não havia testes, fomos dar a tradicional volta de domingo. Ainda procuramos alguns sinais de folia aqui pelas redondezas, mas chovia e estava tanto frio que apenas fomos espreitar a beira rio. O vento era tão gelado que era impossível sai do carro
Segunda - Algum trabalho para fazer e ainda arrumei na mala os vestidos de lã, já que este ano não sairam do guarda-vestidos e só estavam a ocupar espaço. Serão no sofá a espreitar em direto o Carnaval do Brasil.
Terça - Acabei por ter tolerância de ponto. Bacalhau com natas. Decisão de ultima hora, espreitar um corso de carnaval. Mas não aprendemos a lição de outros carnavais e após duas horas para tentar estacionar o carro, regressamos a casa sem sequer termos saído do carro. Mesmo a tempo de calmamente fazer umas moelas estufadas, para terminar em grande e em jeito de lanche ajantarado...Yaaammmiiii