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“Talvez seja o amor a única coisa que a gente quer e realmente precisa para ser feliz.” Diego Vinicius
A meteo prevê tempo frio e muita chuva por isso o forno vai bombar (assados e bolinhos reconfortam, enchem a casa de aromas e ajudam a torná-la mais quentinha), os planos estão mais que certos, entre a cozinha vs limpezas e trabalhos (que entraram em modo pausa devido ás festividades natalicias) e o sofá vs muitas mantas, filmes, livros e muita preguiça. São destas pequenas e grandes coisas que a vida é constituída. Momentos da vida e dizer-nos para esquecermos o mundo lá fora, das preocupações e dar espaço a que coisas bonitas aconteçam. Ficar na “toca” não necessita de ser confinamento obrigatório. Mas sim acreditarmos que criamos a nossa vida, ou melhor, a qualidade da nossa vida. E é assim mesmo.
* premir o botão pausa
Quando estou dispersa ou preciso acalmar quando estou hiperativa, nada mais simples que usar a Técnica de respiração em quatro pontos, que me permite encontrar o ritmo sempre que saio da sincronia e acalmar rapidamente em qualquer altura ou em qualquer lugar.
Respiração em quatro pontos (L. Palladino):
Primeiro, olhar em redor e encontrar algo que tenha quatro cantos (um quadro, uma janela, uma porta). Começar:
1. Olhar para o canto superior esquerdo e inspirar contando até 4
2. Mover o olhar para o canto superior direito e suster a respiração contando até 4.
3. Mover o olhar para o canto inferior direito e expirar contando até 4
4 .Mover o olhar para o canto inferior esquerdo, e dizer mentalmente as palavras “Relaxa, relaxa, sorri”.
Utilizar em qualquer altura em que seja necessária uma mudança rápida de ritmo. Olhar um ponto focal fora de nós próprios, quebra os sentimentos de auto-absorção tais como preocupação, falta de autoconfiança e culpa. E a prática de respiração consciente ajuda a centrar e a regressarmos ao momento presente.
Pode-se repetir quantas vezes quisermos, até sentirmos que atingimos o ponto de mudança de ritmo pretendido.
Gosto de mudar as capas das camas quando muda a estação. Gosto de ter mantas para deixar aos pés da cama. Gosto de renovar as mantas que temos nos sofás da sala. Gosto de trazer cores novas, nestes tons tão bonitos e especiais que o Outono nos traz.
Há quem não goste do Outono. Há quem não goste do frio, ou da chuva, ou do vento, ou das folhas velhas nas árvores. Eu confesso que apesar de ser uma pessoa de verão, rendo-me quando o Outono chega e traz com ele um monte de coisas deliciosas. Mantas que aconchegam, castanhas assadas, romãs, biscoitos a sair do forno, sopas quentinhas, conforto da casa, a luz mais dourada, esta vontade de mudar. E na nossa casa há sempre coisas a mudar. De lugar e de estação. E é assim mesmo!
Às vezes, ficamos tão focados nos tantos planos que fazemos para a vida, que nos esquecemos de dar tempo, espaço e ar para que a vida respire, e nos mostre os planos que tem para nós.
"uma das qualidades que mais admiro nas pessoas é a capacidade de saber estar feliz. que é diferente de apenas ser feliz - e bem mais difícil. podemos estar numa onda má na vida, longe da família, longe da nossa terra, longe de quem gostamos, mas a capacidade de saber estar feliz faz superar tudo isto e faz-nos manter o sentido de humor afinado, a capacidade de gozo sempre presente, e o riso pronto a disparar. saber estar feliz não é um estado de alma, é uma forma de viver." j.d
Estas palavras encontraram-me...viver agosto com a capacidade de saber estar feliz e que me faça sempre acreditar em boas energias. Viver agosto com dias tranquilos, sorrisos abertos, abraços apertados, muito sol e mar como banda sonora. Simples assim.
E é assim mesmo!
’Deus queira que chova muito amanhã. Para não ter a desculpa do sol para sair à rua. Nem do pavimento seco que promete não escorregar. Deus queira que chova denso. Para permanecer de pijama, enrolada nas nossas pernas, sem perceber onde começa a ternura de uma e acaba a de outra. Só me vou levantar para fazer o pequeno almoço nesta pequena morada, fritar o bacon, fazer os ovos, espremer o sumo. E voltar de novo. Deus queira que a chuva não tenha fim à vista para me dar a grandeza deste começo. E Deus queira que a determinada altura, fique até um friozinho, para os nossos corpos se aninharem na promessa de um. E que seja o que Deus quiser.’’ I.Saldanha
Estas palavras encontraram-me… tal como o sol aquece também acredito que a chuva limpa, que venha chuva e lave, que venha vento e leve, que tudo acalme e a harmonia se instale. E é assim mesmo!
(com previsões de chuva e tempo cinzento vai saber bem ficar em casa, entre assados e aromas doces também está nos planos pôr as leituras em dia e muito sofá)