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A ‘madame’ passa horas ao telemóvel lá fora, ainda por cima tem dois, portanto ter de gerir dois exige tempo a dobrar lá fora. Está certo!
Cá dentro, está sempre de auriculares nos ouvidos, quando tentamos falar para ela, não chamamos, gritamos! Por vezes, nós ou os de fora temos de lhe tocar para ela perceber/ouvir… irra@!
O meu dia a dia de trabalho é sempre preenchido com muita gente á minha volta, impossível estar de auriculares ligados, no entanto quando as coisas estão mais calmas costumo estar apenas com um auricular, tipo “olho no burro, olho no cigano”, primeiro ninguém é obrigado a ouvir a musica que eu oiço e segundo tenho de estar muita atenta a tudo o que se passa à minha volta, aqui não dá para distrações.
Mesmo tendo sido chamada a atenção, a ‘madame’ continua a não largar o telemóvel, nem os auriculares. O cerne da questão é que como a chefia não consegue resolver diretamente com ela esta pequenina falta de discernimento, estamos todos de ‘castigo’…. irra@!
Enquanto não chegam os novos monitores para o horário de final de dia temos que assegurar que a ‘madame’ não fique sozinha, resultado duas semanas de trocas de horários entre a restante equipa, calhou-me na rifa dois dias… irra@!
Dois dias de subir paredes, levanto-me à mesma hora por causa das ‘marmitas’, tenho de ir apanhar transportes mais cedo [a meio da manhã os barcos só circulam de hora a hora, das duas uma: ou chego atrasada e levo com um telefonema dos RH a dizer que vou ter de compensar o atraso, ou chego uma hora mais cedo, dou mais uma hora à casa e os RH dizem que é problema meu]. Por fim regressar a casa já de noite.
Entrar mais tarde, sair mais tarde. Opá!... Dois dias mudança de rotinas, não faz mal a ninguém, é certo. Hoje pelos outros, amanhã pode ser por mim. O cerne da questão é que a ‘madame’ vai o tempo todo lá para fora para o telefone, e eu fico sozinha... irra@!
Nem tudo na vida acontece como mais quero, mas tudo acontece como deve acontecer. Novembro foi pródigo em coisas menos boas, a velocidade com que algumas aconteceram nem deu bem para entender, mas suficientes para nos desorientarem e inquietarem. Na lista inicial outras tantas foram acrescentadas, aos poucos algumas já foram ultrapassadas e outras encontram-se em fase de resolução.
Mesmo sem entender algumas, confio que o tempo vai acertar os ponteiros, por muito que novembro me tenha trocado as voltas, me tenha afrontado e até tenha tentado empurrar e fazer cair, não desisto. Não desisto de mim, dos meus e dos meus sonhos, porque acredito e tenho fé no tempo certo da vida.
E é assim mesmo!
O dia das bruxas foi dia 31 de outubro…certo?
Hummm… por aqui começou uns dias antes e 7 dias depois … irra@!...elas ainda andam aí.
Yo no creo em brujas, pero que las hay, las hay!
ditado popular castelhano
Da minha parte, não acreditando, mas respeitando este ditado, não desfaço, não subestimo, nem desconsidero até porque quando muitos acontecimentos e situações acontecem de forma demasiadamente simultânea causando dissabores, surpresa, agitação e até prejuízo costumo classificar como “tempestade”. Os quadrantes foram vários, por isso…. Vamos lá.
Carro: (a) nem o fim-de-semana veio passar a casa, a questão é mais de logística em peças, ora demoradas ora trocadas. (b) dia de aniversário do marido vs confinados em casa.
Casa: (a) vizinho à 'beira' de ter de utilizar chapéu de chuva no wc, aqui a logística prende-se com a peritagem ou ausência de disponibilidade de agendamento por parte da companhia de seguros. Por enquanto transitámos de um wc para o outro e estou a considerar implementar um sistema de senhas à porta do mesmo. (b) para poder tratar desta burocracia a pintura da marquise já não chegou à cozinha e lá se foi o dia de férias.
Trabalho: (a) colega nova, é simpática, mas muito aquém do que é expectável para as funções a desempenhar, até a mesma estar logisticamente operacional, vou ter que continuar por aqui sozinha vários dias, a correr de um lado para o outro e a tapar merd@ que os outros (os bonitinhos) continuam a fazer.
Diversos: (a) óculos partidos. (b) um peixe voou do aquário. (c) a bolota de barro XXL resolveu libertar-se do seu poiso onde estava há vários anos, desfeche-se em cacos e ainda partiu o interruptor que estava no caminho. (d) consulta no dentista desmarcada mais uma vez. (e) outros tantos 'blá, blá, blás' familiares em standby.
Ora, tudo me está a bater à porta e se é para continuar que venham já e todas de uma só vez … irra@!
Por experiência própria uma coisa aprendi, quando tudo acontece em catadupa e por vezes fora do meu alcance o melhor é saber esperar pelo andamento e desfecho das situações, até porque…
Depois da tempestade vem a bonança
ditado popular
Planeei que o apoio extraordinário seria exatamente para cobrir os aumentos que ai vêm, principalmente de gás e luz, a minha ideia era assegurar que o inverno cá por casa fosse mais soft, sem termos de bater o dente porque a minha casa é um gelo e a minha cozinha continuar em “ebulição” porque é o centro do nosso conforto.
… ainda o dinheiro não caiu na conta e o carro têm de ir para a oficina…irr@ ! …
… não posso fazer planos… irr@ (x2)! …
(Nota: eu queria ser uma boa cidadã, cumprir o Decreto-Lei que estabelece que esta medida extraordinária é destinada “(..) a apoiar diretamente o poder de compra das famílias e mitigar os efeitos do aumento dos preços dos bens essenciais, face ao contexto inflacionário atual.”, mas o meu carro não vai deixar.)