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“A respiração está alinhada com corpo e mente e ela sozinha é a ferramenta que pode uni-los, iluminando e trazendo ambos para a paz e a tranquilidade… Mantenha sua coluna erecta. Isso é muito importante. O pescoço e a cabeça devem estar alinhados com sua coluna vertebral; eles devem estar erectos mas nem duros nem tensos. Mantenha seus olhos focados um ou dois metros à sua frente. Se você puder, mantenha um leve sorriso. Agora comece a seguir sua respiração e a relaxar os músculos. Concentre-se em manter sua coluna erecta e seguir sua respiração. Em relação a todo o resto, deixe ir. Deixe absolutamente tudo ir”. (“let go of everything”) Thich Nhat Hanh
A praticar todos os dias quando ainda o sol não nasceu... gasto parte do meu tempo a pensar em coisas que não valem a pena... e ainda por cima tenho a mania de sofrer por antecipação! Foco-me demasiado nos erros, nos medos, nas qualidades menos fortes, em de vez fazer o melhor que sei com o que tenho. A isto se chama aceitação e inteligência.
Ando a dormir pouco, levo para a cama o corpo cansado, atulhado de tralha mental e ainda me pergunto porque é que acordo demasiadamente cedo. Reviver nesta altura do dia o passado, tempestades e chatices só faz com que tenha noites mal-dormidas e, com muita probabilidade de acordar mais cansada do que quando me deitei.
Ora, troco as voltas à mente que está a criar dificuldades, até porque se o corpo está a descansar e eu não consigo dormir, não há razão para forçar. O sono é uma dessas energias que não podem ser controladas. Se tentar controlá-lo, vou ficar agitada.
Por isso aproveito esse momento para meditar. Em vez de ficar preocupada porque perdi o sono, aproveito as horas até o despertador tocar para ficar deitada em silêncio, a desfrutar o silêncio da noite, descanso, e oiço… os sons da noite estão ali.
Por vezes até volto a cair lentamente no sono outra vez, contudo o fato de o sono vir ou não vir torna-se irrelevante, é simplesmente uma estratégia interna porque o importante é relaxar nesses sentimentos.
E é assim mesmo!
"todososdias"
Todos os dias digo que vou voltar a caminhar, não o faço desde a primavera, principalmente porque com o meu marido a trabalhar deixei de ter companhia. Hoje de manhã uma parte de mim ainda tentou procrastinar, e levou-me de volta a cama. Instalei uma aplicação no telemóvel e foi o mote para me vestir e ir sozinha. As lágrimas ainda me vieram aos olhos pelo caminho, ele não estava comigo, mas sinto-me grata pelo motivo da sua ausência. A esperança de ele vir a ter trabalho até ao natal, deu-me forças para ir caminhar pelos dois.
A manhã estava cinzenta e ameaçava chover, liguei o rádio e pus-me ao caminho. Fiz apenas 3,6km em 40minutos, algum tempo sem caminhar resolvi não forçar, até ao final da semana aumento o percurso e o tempo. Sim, porque amanha vou voltar, caminhar tornou-se um vicio dos últimos anos e sem duvida uma fonte de boa energia.
Mais um "(re)" que Setembro me trás, embora muitos pensamentos negativos teimem em mudar a minha rota, eu prefiro o meu lado optimista. Oiço o que me diz o meu coração, não desisto de lutar e não tenho medo dos (re)começos porque a força de dentro é a que me puxa para a vida e me acompanha nesta caminhada. Grata por este (re)caminhar.
Ultimamente acordo muito cedo e a maldita da ansiedade teima em fazer parte das minhas manhãs. Fico zangada comigo própria, pois ela teima em vencer-me. Mas eu sou ainda mais teimosa. Vai lá vai...
Os planos para voltarmos às caminhadas têm sido sucessivamente adiados por causa do mau tempo. Mas já temos sol. Como ainda era cedo para fazer o almoço, lá fomos os dois. O vento suave a bater-nos no rosto, o sol a aquecer-nos o corpo, o aroma das flores e da terra. Hummm...que saudades, soube tão bem. Deixar flui, deixar correr, pensar e sentir coisas boas. Sem duvida que o desprezo e ignorar são o melhor remédio para eu afastar inimiga ansiedade, já que não adianta lutar contra ela pois estou a desgastar-me.
Amanhã repetimos ... e se a Primavera vier para ficar vamos voltar a caminhar todos os dias.
E é assim mesmo!
pois foi...pequeno almoço tomado, equipados a rigor, bicicletas à porta e .... a chover!
Mas ontem foi assim:
"todososdias"
Ontem, juro que não lhe roguei nenhuma praga, mas ele insistiu e eu não quis dar parte fraca, foram 1h40m, 16km... (admito que os últimos metros custaram um bocadinho) ... mas também é certo é que hoje ficámos em casa.
Devemo-nos levantar todas as manhãs com a firme determinação de que o dia vai ser bem melhor que o anterior e que iremos dormir bem mais satisfeitos. A isto não se chama optimismo mas sim, modo de vida.
E é assim mesmo!
Hoje está uma daquelas manhãs lindíssimas, com um sol radioso que, apesar do fresco, convida a um passeio e a não fazer nada.
Não que me apeteça muito ultimamente fazer qualquer outra coisa senão estar debaixo de uma manta bem quentinha e chorar desalmadamente.
Apesar disso preparei as "marmitas" bem cedo, como habitualmente, ele foi trabalhar, ela escolinha. Não voltei para a cama, digo sempre que vou dormir mais um pouco mas nunca consigo.
Não consigo dominar este meu estado de ansiedade, como eu gostava que o meu coração adormecesse e me deixasse meio anestesiada, para poder seguir os meus dias sem pensar muito na vida. Mas é tão difícil ver as horas e os dias a passar e nada, nada muda, nada acontece. Gosto das coisas certinhas, direitinhas, ter o comando da minha vida, mas esta incerteza, esta insegurança...
Á noite, quando me deito, o meu coração desperta, e faz-me passar horas a pensar nos meus sentimentos, a criar verdadeiros filmes que me assombram o sono e me fazem acordar de rastos.
Um Blog? Sim! Porque sempre gostei de diários, porque sempre gostei de partilhar coisas que gosto. Começo aqui as minhas histórias, reais ou imaginárias.
Vou dar inicio a esta aventura, há 5 meses que estou a viver uma situação e a pensar na melhor forma de a descrever e a ultrapassar, pode ser que por escrito seja terapêutico, o que pode parecer estranho, mas talvez me dê alento para continuar a seguir em frente. Sou optimista e encaro a vida de frente, com coragem e determinação...
Talvez precise mesmo deste cantinho e o meu subconsciente me empurre para a escrita como forma de organizar as ideias e os sentimentos. Vou dar a mim mesma um espaço, sempre que a minha vida fique demasiado cheia.
Não sei quanto tempo vai durar, não sei sequer se vou ter tempo e paciência para cuidar dele, mas ontem apeteceu-me…
Um dia de cada vez!