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’Deus queira que chova muito amanhã. Para não ter a desculpa do sol para sair à rua. Nem do pavimento seco que promete não escorregar. Deus queira que chova denso. Para permanecer de pijama, enrolada nas nossas pernas, sem perceber onde começa a ternura de uma e acaba a de outra. Só me vou levantar para fazer o pequeno almoço nesta pequena morada, fritar o bacon, fazer os ovos, espremer o sumo. E voltar de novo. Deus queira que a chuva não tenha fim à vista para me dar a grandeza deste começo. E Deus queira que a determinada altura, fique até um friozinho, para os nossos corpos se aninharem na promessa de um. E que seja o que Deus quiser.’’ I.Saldanha
Estas palavras encontraram-me… tal como o sol aquece também acredito que a chuva limpa, que venha chuva e lave, que venha vento e leve, que tudo acalme e a harmonia se instale. E é assim mesmo!
(com previsões de chuva e tempo cinzento vai saber bem ficar em casa, entre assados e aromas doces também está nos planos pôr as leituras em dia e muito sofá)
Trazer todos os dias à minha vida neste ano novo, alegrias, concretização de projectos, mudanças internas e evolução espiritual, muito amor, resoluções de velhas situações, muita prosperidade e muita Paz!
Gratidão!
Às vezes, são as pequenas coisas que nos salvam: reciclar, renovar e (re)criar. Exelente combinação com o tempo menos frio, os dias mais logos, os sorrisos que partilhamos e uma aconcheante chávena de chá. E é assim mesmo!
A semana passou rápido e eu não parei. Mudámos novamente o horário no trabalho e os próximos dois meses já estão com a "escala" feita, entre semanas em casa em teletrabalho e semanas presenciais (algo me diz que antes do fim deste mês volta tudo a mudar 😔). Esta semana estou cá por casa, em modo alone, por isso, fiz uma lista de "coisas a fazer" e os objectivos estão praticamente cumpridos. Finalmente uma pausa e entramos em modo fim-de-semana. Luzes e velas acessas e a casa está tão acolhedora.
Se a meteorologia não se enganar, já fiz as previsões para o proximos dois dias. Entre comida confortante, aromas doces e o sabor das castanhas assadas com ginginha a acompanhar, também estão nos planos muito sofá e mantas quentinhas. Há coisas que não se compram com algumas opções, mas também há outras que não têm preço, nesta vida. Sabe bem, sabe mesmo bem!
Que venha a chuva e lave, que venha o vento e leve, que o meu coração acalme e a harmonia se instale. E é assim mesmo!
"quem têm trigo da Ascensão, todo o ano terá pão"
Paz, amor, vida, saúde, fortuna, alegria e pão o ano inteiro.
Assim seja!
Foi o que eu queria, Foi o que eu tinha planeado...
Só nós três, numa escapadinha que teve como mote o meu aniversário...
Saímos de manhã cedo. Como calhava em caminho, do nosso destino, a primeira paragem tinha de ser para agradecer. Gratidão! Gratidão! De coração cheio porque acredito e tenho fé, todos os dias, que na vida só não se consegue o que não se quer com o coração. Comigo todos os dias...pessoas felizes são mais felizes porque acreditam.
A viagem foi longa, em modo passeio, sem pressa de chegar ao destino. Já o sol se punha no horizonte quando finalmente descarregamos as malas. Mas ainda deu tempo para um primeiro conhecimento da aldeia. Lareira acesa numa casa que superou as nossas expetativas, tudo tão confortável, tão calmo, tão tranquilo, tão bonito. Jantar em autêntica cumplicidade e ainda tive bolo, canção de parabéns e prenda. O silêncio, e nós...e a nossa paz, os nossos sorrisos, os nossos abraços.
Acordámos cedo, o silêncio do campo, a lareira a crepitar e a tranquilidade de sabermos que tínhamos o relógio em modo pausa que fez com a nossa mente e corpo entrassem em modo "relax".
Caminhada pela aldeia, um lugar perdido na Serra, com uma beleza de cortar a respiração, perdemos a noção do quanto caminhámos...mas foi longo. Cada esquina, cada recanto é difícil de descrever, mesmo que use fotos como suporte elas não passam o que realmente vimos, sentimos e respiramos. Mas com a certeza que ficou bem registada e guardada nos nossos corações.
Organizei as refeições com antecedência, a ideia era reconfortarmos-nos com os aromas e sabores que apreciamos, para “absorvermos” com tranquilidade tudo o que nos rodeava. A tarde foi percorrida por toda a Serra, que não era novidade para nós, mas não consigo deixar de registar que tudo me pareceu diferente, mais bonito. Talvez, porque desta vez vi com outros olhos, com outro estado de espírito, com outro sentir.
O regresso seria direto, mas sem pressas. Tomámos o nosso pequeno almoço cedo, arrumamos calmamente as malas e regressámos a casa. Sempre pelo interior, pela estrada nacional: pelas cidades, vilas, aldeias e lugares deste nosso Portugal, muitas vezes esquecidos à conta das nossas autoestradas. Um fim-de-semana que soube a muito… roubámos cada bocadinho de energia que o interior do nosso país têm e regressámos cheios.
No final de tudo, aquilo que nos constitui são apenas os momentos vividos. Quer dizer, também nos constituem os momentos que deixamos de viver! Por alguma razão, que consideramos suficiente para não fazer alguma coisa. Por isso, neste meu aniversário, posso dizer que todos os momentos que passaram por mim e todos os momentos que decidi não viver, mesmo os mais difíceis, foram importantes para tomar consciência de quem sou, daquilo que quero, do que já não quero, e, sobretudo, daquilo que quero ser em todos os dias que ainda terei (e serão milhares ). Que nunca me deixe derrubar! Que consiga sempre olhar para o lado melhor de mim, das situações e dos outros. Que seja o sorriso que se cruza na vida de quem está menos bem. E que isso contribua para reforçar o melhor que tenho e o melhor que, afinal, existe em cada um.
Grata á vida pelos momentos vividos. Grata aos meus dois pilares basilares que contribuíram para, sem dúvida, o melhor aniversário da minha vida. A caminho dos 100! Vivendo os momentos como únicos que são! E é assim mesmo!