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“Para os pessimistas os lírios pertencem à família das cebolas; para os otimistas as cebolas pertencem à família dos lírios.” E. Wallace
Estas palavras encontraram-me… considero-me uma pessoa otimista, no entanto, nem sempre consigo (às vezes nem realista) e porquê? Porque sou, muitas vezes, excessivamente idealista. Sou muito sensível ás injustiças, mas a minha justiça é sempre pessoal, porquê? Porque não sou detentora da Verdade. Por mais que tente, nunca conseguirei ser totalmente justa, porque sou humana e as emoções humanas não nos deixam ser totalmente isentos.
Ando numa fase mais solitária, é talvez uma escolha minha, mas aceito, trabalho o que há a trabalhar, não me queixo. Compreendo que a fase é para estar só. Há perguntas a pulsar na minha mente e coração. Elas precisam de respostas que só vou conseguir ouvir em silêncio. Paro o ruído todo à minha volta. Respiro…
E é assim mesmo!
* Este mantra significa "Que bem-estar, paz, plenitude, felicidade, tranquilidade e prosperidade a ser alcançado por todos".
Mesmo com a sensação de exaustão a permanecer, aos poucos vou tirando fardos dos ombros. O caminho à frente está livre e há muito pouco no meu caminho. Separar-me das pessoas com crenças extremas e mover-me para abraçar um sistema mais focado no interior.
Para praticar todos os dias. Que seja uma maneira de refletirmos sobre as prioridades da nossa vida ♥
E é assim mesmo!
Faz um mês que vi uma pequena luz ao fundo do tunel, quinze dias depois lá surgiu a entrevista mais quinze dias e nada, ninguem disse mais nada e a luz desfez-se.
Ando com medo..ando assustada...ando perdida...o fundo de desemprego acabou...e agora?
Como é que de repente passou um ano e eu não dei por nada...o primeiro semestre foi vivido com uma promessa que não passou disso mesmo...uma promessa. O segundo passou com o triplo da velocidade do primeiro...e agora?
Esta semana arrasto-me pela casa, nada me apetece fazer, nada há para fazer, tudo me apetece fazer, tudo há por fazer. Neste vazio dos meus dias vou tentando manter-me à tona, ocupo os meu dias com o que posso, porque a cabeça essa não para um minuto. Os dias arrastam-se: faz-se o almoço, limpa-se a casa, trata-se da roupa, reorganiza-se roupeiros, reciclam-se "coisas", enviam-se CV's sabendo que não vão ter feedback.
Sinto-me tão sozinha. Vou tentando manter a regularidade dos meus dias, como se tudo permanecesse normal. Engulo os meus medos e receios, engulo as minhas ansiedades e dúvidas, e luto comigo própria para encontrar paciência nos recônditos de mim...mas nestes últimos dias faltam-me forças...
Tenho me agarrado sempre à minha fé e à minha esperança mas estes dias sinto em mim que tenho andado a correr, sem caminho, sem direcção...e agora?
Sim, ando rabugenta eu sei... ando com a neura eu sei... ando impaciente eu sei...
ando assim...eu sei...
Não me sai da cabeça a pergunta da minha filha...vamos conseguir pagar as despesas só com o ordenado do pai? :(
"todososdias"
Todos os dias digo que vou voltar a caminhar, não o faço desde a primavera, principalmente porque com o meu marido a trabalhar deixei de ter companhia. Hoje de manhã uma parte de mim ainda tentou procrastinar, e levou-me de volta a cama. Instalei uma aplicação no telemóvel e foi o mote para me vestir e ir sozinha. As lágrimas ainda me vieram aos olhos pelo caminho, ele não estava comigo, mas sinto-me grata pelo motivo da sua ausência. A esperança de ele vir a ter trabalho até ao natal, deu-me forças para ir caminhar pelos dois.
A manhã estava cinzenta e ameaçava chover, liguei o rádio e pus-me ao caminho. Fiz apenas 3,6km em 40minutos, algum tempo sem caminhar resolvi não forçar, até ao final da semana aumento o percurso e o tempo. Sim, porque amanha vou voltar, caminhar tornou-se um vicio dos últimos anos e sem duvida uma fonte de boa energia.
Mais um "(re)" que Setembro me trás, embora muitos pensamentos negativos teimem em mudar a minha rota, eu prefiro o meu lado optimista. Oiço o que me diz o meu coração, não desisto de lutar e não tenho medo dos (re)começos porque a força de dentro é a que me puxa para a vida e me acompanha nesta caminhada. Grata por este (re)caminhar.
"A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente." Arthur Schopenhauer
Estas palavras encontraram-me...dominar a minha ansiedade, dominar a minha pressa, dar tempo ao tempo. Pois, mas algo não está bem, eu não estou bem. É natural que nesta fase eu sinta um maior apego, ou uma maior preocupação por causa de bens materiais. É claro que isso não é “pecado”, o problema é que provavelmente estou a dar demasiada importância à materialidade da vida em detrimento de outros aspectos mais profundos e enriquecedores, tais como o Amor, no seu mais amplo sentido e nos seus múltiplos aspectos. O que me prende, o que me acorrenta, à Terra são estas preocupações e medos.
Todos os dias me debato com as mesmas questões: "O que devo fazer?", "O que será que estou a tentar substituir ou evitar?”, "O que é que eu quero?","Como altero este padrão comportamental?". Em todo o processo dou por mim a questionar a base daquilo que fui construindo, e ai surgem as minhas ansiedades, inseguranças, medos e duvidas. Sinto-me vazia, incompleta, com medo, sem vontade de seguir em frente. Sinto o tempo a fugir e que não estou a conseguir dar tempo ao tempo. Sinto-me frágil.
"Há dias em que alguma coisa nos falta. Uma espécie de inquietação toma conta de nós e não sabemos bem o que é, se é ausência ou falta de atenção, se uma lembrança perdida ou um desejo escondido.
Há dias em que nos faz falta alguém que nos dê o ombro e nos ouça. Ou fique ali, em silêncio, a amparar-nos as dores de crescimento e as cicatrizes que o tempo ainda não curou. Dias que podiam fazer a diferença, não fôssemos todos muito mais focados em nós do que nas entrelinhas dos que nos rodeiam.
Há dias sem história, como hoje. Dias que não ficam na memória e que trazem apenas a promessa de outros dias melhores. always look at the bright side
Estas palavras encontraram-me, exactamente como tem sido os meus últimos dias...inquietos, vazios, ausentes, tristes, perdidos,... sem história.
(ou isto muda, ou eu dou em maluca)