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*pijama's all days (fazer presépio/acabar a serie/vegetar no sofá)
* sábado all day - só as duas (enroladas em mantas/chá quentinho/trabalhos p/mestrado)
* domingo all day - só os dois (a namorar muito)
A meteo prevê tempo frio e muita chuva por isso o forno vai bombar (apetece-me bolo de nozes e mel), os planos estão mais que certos, entre a cozinha vs um planeado cozido à portuguesa e o sofá vs muitas mantas e filmes. São destas pequenas e grandes coisas que a vida é constituída. Momentos da vida e dizer-nos para esquecermos o mundo lá fora, das preocupações e dar espaço a que coisas bonitas aconteçam. Ficar na “toca” não necessita de ser confinamento obrigatório. Mas sim acreditarmos que criamos a nossa vida, ou melhor, a qualidade da nossa vida.
E é assim mesmo!
p.s.: a casa já levou "barrela" (e em modo natal); as compras já estão todas feitas (apx. p/12dias); as prendas já estão todas definidas;
Muitos professores acham muito engraçado fazer trabalhos de grupo. Em teoria considero uma experiência benéfica para a formação dos alunos. Mas a experiência aqui em casa é que trabalhos de grupo não são muito boa ideia. São um grande erro, trabalhos de grupo não são fixes, salvo raros casos, NUNCA acabam bem!
Quase todos os trabalhos que a minha filha teve de grupo acabaram por se tornarem trabalhos individuais. Insisto sempre para eles fazerem todos juntos, para aprenderem a organizar-se, a trabalhar em equipa, a dividir tarefas exatamente porque tento que eles cumpram o objetivo que é aprenderem, mas no fim, fica sempre a batata quente com a minha filha e eu acabo por ajudar. Quase todos, sou eu que disponibilizo a casa para a realização dos mesmos, sou eu que ajudo nas pesquisas, sou eu que ajudo na organização da estrutura, sou eu que ajudo na formatação e na realização das apresentações, sou eu que pago as impressões e as encadernações. Ela coloca sempre o nome de todos os colegas, independentemente de eles não terem escrito nem um paragrafo, até porque o importante é tirarem boa nota, pois pode ser a diferença entre uma positiva ou uma negativa na pauta, quando todas as décimas contam.
Desta vez até achei que ia correr bem. Era um trabalho com três elementos. A minha insistência contribuiu para que eles se juntassem aqui em casa, uma tarde de férias, e até os achei entusiasmados porque até estavam a experimentar outras ferramentas de apresentação. Como eu me enganei, quando me apercebi, a minha filha é que tinha feito a pesquisa sozinha, estava a fazer o trabalho escrito sozinha, dividiu as tarefas mas apenas recebeu um paragrafo de texto de um dos colegas, e a apresentação como era numa ferramenta que ela desconhecia, estava desesperada. Aqui a bombeira meteu mão à obra e ajudou no que faltava. Entregue a 1º versão a professora solicitou alterações, escusado será dizer que a única pessoa que tratou de tudo foi a minha filha, inclusive novas impressões.
Mas a bomba desta vez rebentou minutos antes da apresentação na aula, uma das colegas que nada fez, passou a hora de almoço a "estudar" a parte dela, (a apresentação estava pronta desde a semana passada), achou que estava tudo mal e que deviam fazer alterações. Resultado: discutiram, a minha filha apresentou o trabalho com o dobro da carga nervosa, e chegou a casa lavada em lágrimas porque nunca um colega tinha sido tão injusto com ela. Ela fez o trabalho sozinha, colocou o nome da outra e ainda foi atacada porque estava mal. O trabalho foi feito atempadamente e enviado aos colegas para verem, alterarem e completarem o que achassem que fosse necessário. Ninguém se opôs...e na véspera uma cena destas, estamos perante uma menina que "cospe no prato da sopa que come".
Eu já me tinha apercebido que esta garota era difícil. Já tinham ido estudar juntas o período passado, não me opus porque sabia o resultado, mas preferi que fosse a minha filha a perceber sozinha e a tomar a decisão de não o voltar a fazer depois de se aperceber que as tardes de estudo a meias resultaram em resumos mal feitos, serões a estudar que ela nunca tinha feito e em negativas nos testes. Mas as queixas não se ficam por aqui, os lanches que mando são divididos e muitas vezes quando é na cantina são pagos pela minha filha, quando me apercebi dobrei a quantidade a mandar mas a minha filha já me pediu para reduzir, nova preocupação porque sei que a minha filha necessita e gosta muito de lanchar. Ainda esta semana a garota almoçou aqui, primeiro não quis, disse que não tinha fome, mas acabou por comer e repetir, soube depois que o dinheiro que tinha para almoçar foi gasto em chocolates.
Como eu vejo sempre o lado positivo das coisas, em menos de dois meses a minha filha resolveu sozinha o problema dos estudos com companhia e não ter que ter a amiga nos próximos trabalhos, sem eu ter que interferir. Foi rápido, pensei que podia vir a ser mais difícil de resolver, porque fico com receio de dizer não e depois seja tarde demais. No primeiro caso, já voltou às rotinas normais e até já têm os resumos todos em dia. No segundo caso, já não vai ter que fazer trabalhos com alguém que nada faz. Pena é que ambas as situações acabaram em lágrimas.
Temos tendência para proteger os nossos filhos quando nos apercebemos que algo está ou vai correr mal, ainda por cima eu que sou uma mãe galinha. Mas muitas vezes, e por mais que me custe, tento não interferir, tenho por hábito ficar na sombra a vigiar e deixar que ela própria cometa os erros e aprenda por si própria como os resolver. E ela sabe que eu estou aqui, a guardar o colo para a consolar e apoiar e a guardar abraços para partilhar vitórias...estou aqui acho que para quase tudo.
"todososdias"
O outono vai entrando aos poucos na nossa casa.
Começou logo com o jantar de sexta-feira, nova receita...warps. Aprovado pelo pessoal cá de casa: recheio muito bom (mas insuficiente); massa boa mas não no ponto (voltar a repetir experimentando nova receita e verificar tempos de cozedura da massa).
Apesar da chuva intenssa de Sábado, ainda deu para estender roupa e passar. Regressámos às tardes de estudo, com calma os resumos das matérias vão ficando em dia, evitando assim stress de vésperas de testes. Final de tarde a saber a Outono, nada como ligar o forno, encher a casa com aromas e recarregar baterias à volta das panelas, reconforta-me e inspira-me. Carne assada, Bolo de abóbora, Crumble de maçâ e Batata doce.
O domingo foi acompanhado por um delicioso Rancho, e uma tarde tranquila a "vegetar" no sofá a fazer zapping e a ver filmes lamechas.
Tudo a três...aproveitar todos os bocadinhos das pequenas e únicas coisas da vida que dão sentido a tudo o mais.
Socorro, estou que nem posso.
(estou desejosa de chegar a casa...tomar um banho, calçar as pantufas e ir para a cozinha desforrar-me nas panelas a ver si isto passa)
Dia de gazeta.
Manhã,só para "moi meme". Mais um miminho, um pouquinho na cama, ...e ainda deu tempo de levar a peruca renovar.
Tarde, meias de lã, pantufas. Que bem que soube o quentinho, ver a chuva a cair lá fora, ... e com o Renascimento, a Contra-Reforma e El Rei D. Sebastião a acompanhar.
Noite, arroz de frango no forno, quadradinhos de laranja, ... e mantinha para enroscar.
Hummm...sabe bem!
Varas da batedeira partidas, enquanto não vêm as novas (já encomendadas), bater claras e natas foi um verdadeiro desafio, as sobremesas escaparam, mas não ficaram tão boas como habitualmente. Tudo foi mais demorado e atribulado.
O Classicismo é uma seca, mas ajudei a fazer os resumos e acho que conseguirmos tornar o excesso de matéria um pouco mais leve.
Aniversário da mãe, tradicional almoço, estava frio e o cozido à portuguesa soube muito bem. Infelizmente o dia passa a correr, gostava tanto que podessemos estar juntos mais vezes.
Ainda ouve tempo para uns minutos de relaxe no sofá, mantinha quentinha, o filme como é habitual só vi o principio, e o programa que estreou ontem à noite é tão parvo, tão parvo, que "choramos" a rir com tanta parvoíce.
Não tarda nada e chega o próximo fim de semana. Ai chega, chega.