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Às vezes, são as pequenas coisas que nos salvam: reciclar, renovar e (re)criar. Exelente combinação com o tempo menos frio, os dias mais logos, os sorrisos que partilhamos e uma aconcheante chávena de chá. E é assim mesmo!
Para criar coisas diferentes e desejáveis, é preciso "olhar" para elas. Janeiro é mês de olhar para aquilo que eu quero, olhar para o lado de dentro. A minha mente, palavras e acções, devem estar voltadas para o que eu quero. Tranquilizar o coração. Cuidar de mim. Agradecer com amor as coisas que a vida me vai dando. Acreditar que no tempo certo e quando menos esperar estarei a viver o sonho que vive em mim.
E é assim mesmo!
“Nunca deixo de ter em mente que o simples facto de existir já é divertido.” Katherine Hepburn
Estas palavras encontraram-me… a vida tem me colocado obstáculos no caminho, mas como sou mais teimosa que a própria vida tenho tendência a conseguir o que quero, mesmo que muitas vezes signifique (re)começar. Sei bem que nunca posso nem devo ficar à espera de ajudas, por isso avanço sozinha e se essas ajudas vierem considero-as sempre como um bónus.
Tenho de ter momentos leves e divertidos, não posso pensar só em contas e outras responsabilidades. Eu sei que há alturas muito desafiantes e esta pode ser uma delas, mas ainda assim, devo ter momentos de descontração. A vida não me penaliza se sorrir e se brincar com os meus ‘mais que tudo’. Libertar-me deste peso e viver um momento de cada vez. Soltar tabus e amarras, libertar posturas repressivas e viver a vida sem culpa.
E é assim mesmo!
(algo me diz que vão ser muitos)
"Depois da tempestade vem a bonança!" ditado popular
Estas palavras encontraram-me ... no final desta semana começo gradualmente sentir-me melhor com a vida. Há muito tempo que deixei de fazer planos mesmo a curto prazo. Os últimos tempos têm sido muito duros e a velocidade dos dias ainda mais. Voltaram as insónias, a ansiedade, o stress e uma panóplia de sentimentos semelhantes a agitações de outros dias que eu teimosamente insisto em não voltar a me cruzar. Percebo que tenho colocado nas costas pesos e responsabilidades que não são só minhas. Ajudar, sim, carregar a vida dos outros, não. Nem por mim nem por eles.
Mas sabe Deus como é bom respirar profundamente, longe de preocupações, medos, stresses! E por isso eu luto todos os dias, mesmo que implique muitas vezes (re)começar. Parar, respirar e aproveitar (mesmo que seja por pouco) para viver mais plenamente este ligeiro sentimento de estado de graça. E porque não prolonga-lo? Torná-lo uma postura de vida. Quero viver em paz, um dia de cada vez.
É claro que, como todos, tenho responsabilidades, quer no trabalho, quer na vida social e familiar, e os últimos meses foram pródigos nisso. E faz tempo que me digo a mim própria: “Ei! Para um pouco!” preciso de um tempinho para organizar, meditar, descansar. É tão simples aproveitar melhor os momentos em que estamos mais desafogados… basta querer! Casa, filha, a minha ‘metade’, são essenciais para partilhar momentos agradáveis de descontração.
E nem penso que viver momentos de maior ou aparente tranquilidade significa que esteja a ser irresponsável! Sei que também se pode crescer ao viver bons momentos de lazer. Até no ócio posso crescer.
E é assim mesmo!