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“Nunca deixo de ter em mente que o simples facto de existir já é divertido.” Katherine Hepburn
Estas palavras encontraram-me… não fico á espera, não posso nem devo esperar muitas ajudas. Avanço sozinha [e se ajudas vierem serão bónus], tenho fé e acredito que vou conseguir dobrar este ‘cabo’.
* autodisciplina e persistência, uma dupla que me leva muito longe, bem sei que sem elas pouco consigo alcançar. É tempo de realizações, de bons momentos, de empenho e concretizações para que coisas boas se materializem. E é assim mesmo!
Quando estou dispersa ou preciso acalmar quando estou hiperativa, nada mais simples que usar a Técnica de respiração em quatro pontos, que me permite encontrar o ritmo sempre que saio da sincronia e acalmar rapidamente em qualquer altura ou em qualquer lugar.
Respiração em quatro pontos (L. Palladino):
Primeiro, olhar em redor e encontrar algo que tenha quatro cantos (um quadro, uma janela, uma porta). Começar:
1. Olhar para o canto superior esquerdo e inspirar contando até 4
2. Mover o olhar para o canto superior direito e suster a respiração contando até 4.
3. Mover o olhar para o canto inferior direito e expirar contando até 4
4 .Mover o olhar para o canto inferior esquerdo, e dizer mentalmente as palavras “Relaxa, relaxa, sorri”.
Utilizar em qualquer altura em que seja necessária uma mudança rápida de ritmo. Olhar um ponto focal fora de nós próprios, quebra os sentimentos de auto-absorção tais como preocupação, falta de autoconfiança e culpa. E a prática de respiração consciente ajuda a centrar e a regressarmos ao momento presente.
Pode-se repetir quantas vezes quisermos, até sentirmos que atingimos o ponto de mudança de ritmo pretendido.
“Se quiser demonstrar alguma verdade aos seus ouvintes, não fique irritado, e não diga palavras rudes ou ofensivas.” Epictetus
Estas palavras encontraram-me...bem a propósito, o povo costuma dizer que "palavras leva-as o vento", mas na verdade não é bem assim, já que temos uma enorme capacidade de armazenar tudo o que nos é dito. Guardamos as palavras menos boas, as que ferem, as que provocam uma dor quase insuportável e quando ditas no calor de uma discussão trespassam-nos como flechas envenenadas que levam anos a sarar, quando saram Por isso tento ter sempre muito cuidado com as palavras, já que podem ser o suficiente para instalar a discórdia. Quando sinto que o ambiente está mais propenso a alguma turbulência, seja em que situação for, aprendi que por vezes o melhor é afastar-me até que se dissipe, ou tento com calma e alguma diplomacia travar a situação para que não se agrave. Porque na verdade os que não gostam de mim, não vão gostar nunca, faça eu o que fizer.
Mas também guardamos as palavras boas, as que nos acalmam o coração, as que nos elevam o ego, as que carregam amizade e amor, as que são ditas com alegria ou de forma bonita e simples provando que existem pessoas lindas que fazem toda a diferença na nossa vida, todos os dias. Porque na verdade, os que gostam de mim, vão gostar sempre, faça eu o que fizer! E é assim mesmo!
Gosto de mudar as capas das camas quando muda a estação. Gosto de ter mantas para deixar aos pés da cama. Gosto de renovar as mantas que temos nos sofás da sala. Gosto de trazer cores novas, nestes tons tão bonitos e especiais que o Outono nos traz.
Há quem não goste do Outono. Há quem não goste do frio, ou da chuva, ou do vento, ou das folhas velhas nas árvores. Eu confesso que apesar de ser uma pessoa de verão, rendo-me quando o Outono chega e traz com ele um monte de coisas deliciosas. Mantas que aconchegam, castanhas assadas, romãs, biscoitos a sair do forno, sopas quentinhas, conforto da casa, a luz mais dourada, esta vontade de mudar. E na nossa casa há sempre coisas a mudar. De lugar e de estação. E é assim mesmo!
* dois dias de sossego, de respirar fundo e de sentir as baterias carregadas para uma semana que se espera bonita.